quarta-feira, 4 de julho de 2012

A CHINA, A REDEMOCRATIZAÇÃO NORTE AMERICANA: REPUBLICANOS OU DEMOCRATAS? A FRANÇA PÓS SARKOZY


Este resumo crítico compõe o debate apresentado em sala de aula, por meio de slides, sobre os temas: A China, a Redemocratização Norte Americana: Republicanos ou Democratas? e A França pós-Sarkozy.

CHINA SE TORNA A 2ª MAIOR ECONOMIA DO MUNDO

A China avançou frente ao Japão e tornou-se a segunda maior economia do mundo no segundo trimestre do ano de 2010. Ficando atrás apenas dos Estados Unidos, segundo dados do Banco Mundial, a China cresceu 261% nos primeiros anos do século XXI, enquanto o Japão, apenas 5%. Os efeitos desse crescimento da China já é sentido na economia mundial.

Segundo algumas correntes de analistas acredita-se que a China possa ultrapassar os Estados Unidos e ocupar o lugar da maior economia do mundo dentro de 10 a 15 anos, todavia vale lembrar que os EUA tem uma economia que é duas vezes maior que a da China.

A China já é a maior importadora de carros do mundo e também a maior produtora de aço. Foi o voraz mercado consumidor do país, um dos pilares que ajudaram EUA e países europeus a saírem da recessão provocada pela crise financeira, que abalou o mundo há dois anos (há controvérsias sobre esta saída da crise, especialistas dizem que é um remédio paliativo que não surtiu efeito e que a verdadeira crise está por vir).
Mas, enquanto no Japão e nos Estados Unidos o crescimento econômico se traduz em qualidade de vida para a população, na China a situação é muito diferente, a renda per capta dos japoneses é de 32.443 dólares por ano e nos EUA, de 46.436 dólares. Já no gigante asiático, a renda per capta é de 6.675 dólares por ano. Esses dados mostram que a desigualdade social no país é flagrante, pois ainda há 1,3 bilhão de pessoas cuja renda está entre as mais baixas do mundo, nem de longe, a distribuição de renda na China se assemelha à do Japão. (VEJA, 2012).

O Japão continua entre os países mais ricos do mundo. Porém, sofre por ter uma das populações mais velhas, com isso há uma demanda doméstica enfraquecida. Aliados às várias crises financeiras e à valorização do iene, esses fatores ajudaram a estagnar o crescimento japonês abrindo caminho para a ascensão chinesa. No Japão, a população se sente incomodada com a perda do posto para os chineses.
economidiando.blogspot.com

A China busca encontrar na Organização Mundial do Comércio (OMC) uma tribuna à altura de suas ambições geopolíticas, respaldada economicamente por um PIB que teve um crescimento quadruplicado nas ultimas duas décadas, “período pelo qual a China entrou no segundo grupo de "tigres" ou "dragões" por meio das "quatro modernizações" muito bem-sucedidas de Deng Xiaoping (agricultura, indústria, ciência e tecnologia e defesa)”. (RBPI, 2012).

É difícil prever a ideologia e a política econômica da China de amanhã. Entretanto, dado seu peso demográfico e agora também econômico e político, não há dúvida de que a China será um ator essencial no cenário mundial do século XXI. Para os demais países do mundo, e em primeiro lugar os países vizinhos, isso representa um desafio considerável de concorrência e também um fator de dinamização.

Neste cenário internacional, o Brasil e a China aparecem não só como os dois maiores países do mundo em crescimento, pois a China já é o primeiro parceiro comercial do Brasil, em 1999 o comércio Brasil e China movimentava cerca de dois bilhões de dólares. Já para o fim deste ano se espera chegar a cinquenta bilhões de dólares, isso mostra como o comércio entre esses dois países cresceu tornando a parceria comercial muito dinâmica. O Brasil vende para a China produtos chamados primários como minério de ferro e soja e compra dela produtos manufaturados e industrializados, sem dizer que é cada vez maior o número de empresas brasileiras investindo lá (PETROBRAS, EMBRAER E VALE DO RIO DOCE) e de empresas chinesas investindo aqui, porém esses dois países são desafiados a desenvolver não apenas a economia e as condições de bem estar material de sua população, mas também a difundir o conhecimento em suas sociedades.

Conhecimentos das condições existentes nas duas sociedades e no sistema internacional contemporâneo apontam que, enquanto a China têm problemas referentes à alta exploração de sua mão de obra barata, fator que tem provocado suicídios entre jovens, ter dois sistemas de governo (socialista e capitalista), não ter unificação de seu governo (RC e RPC) este último reconhecido pela ONU e EUA, enquanto o anterior recebe benefícios financeiros e militares, ampla degradação do meio ambiente com poluição de rios, ar, etc. Uma bolha imobiliária prestes a estourar, juventude pleiteando reformas políticas provocadas pelo controle excessivo do governo que não distribui riqueza e as condições degradantes de um povo que trabalha apenas pelo suficiente para não morrer de fome (salário mínimo de 25 dólares e carga horária de 12 horas – no mínimo) aliada ao desejo voraz de se tornar a maior potência mundial.

Por outro lado o Brasil, unificado, com um só sistema de governo, mas não menos explorador e centralizador de riquezas, um alto potencial de mão de obra não tão barata por causa de tributos exorbitantes, uma falta de investimentos em saúde, educação e segurança. Sem a pretensão de ser a maior potência mundial (não declaradamente) pode ter uma melhor perspectiva caso saiba aproveitar o momento e implantar políticas de longo prazo, sustentáveis e que visem o bem estar social da nação e não de um grupo ou outro.

Faz pouco tempo que um relatório da firma Goldman & Sachs, de Londres, despertou a atenção de analistas de todo mundo, ao prever para o ano de 2050 a emergência dos BRICs, Brasil, Rússia, Índia e China esses países, mais os Estados Unidos e o Japão, se situariam no topo do sistema mundial.

A CHINA CONTEMPORÂNEA, UM GIGANTE EM MARCHA: DE MAO A DENG

Uma das grandes perguntas sobre a China contemporânea é a da verdadeira herança dos 27 anos de Mao Zedong (um grande líder Chinês) no poder. Com seus acertos, erros e aberrações e com todas as suas mudanças de rumo, nessa época em que a China era mais uma vez um país quase totalmente fechado preparou o terreno para o país de hoje. “Aliás, o que às vezes se esquece, segundo avaliação oficial posterior, 70% da política implantada por Mao era correta e só 30% errada. Mao tem lugar de honra, seja no museu de cera de Pequim, seja com seu enorme retrato na Tienanmen (Porta da Paz Celestial), seja ainda com um mausoléu na Praça de mesmo nome”. (RBPI, 2012) Todavia, nessa época, houve importantes progressos realizados nas áreas de desenvolvimento industrial e agrícola, de educação e cultura, nas infraestruturas físicas e sociais, na situação da mulher, entre outros.

A China se desenvolveu sem dependências exteriores e se tornou uma grande potência industrial.  Mao, apesar do extremismo de suas ideias e de seu método, fez com que a economia crescesse a um índice anual de 5%, unificou o país (não totalmente), tirou a China do legado feudal, das míticas dinastias imperiais e assentou as bases para a modernização do país. Porém, só com a chegada de Deng Xiaoping (vice primeiro ministro) dois anos após a morte de Mao, a economia chinesa, quase totalmente fechada desde 1949, abriu-se rapidamente e mostrou uma das maiores taxas de crescimento do mundo, ao redor de 10% por ano, o nível médio de vida do chinês melhorou substancialmente, especialmente entre os agricultores. Não só a comida é hoje relativamente abundante, mas também as bicicletas, os aparelhos de televisão e outros itens estão agora muito acessíveis à massa camponesa.

PRINCIPAIS DADOS E CARACTERÍSTICAS DA ECONOMIA CHINESA

Entrada da China, principalmente a partir da década de 1990, na economia de mercado, ajustando-se ao mundo globalizado; A China é o maior produtor mundial de alimentos: 500 milhões de suínos, 450 milhões de toneladas de grãos. É o maior produtor mundial de milho e arroz.

Agricultura mecanizada, gerando excelentes resultados de produtividade; Aumento nos investimentos na área de educação, principalmente técnica; Investimentos em infraestrutura com a construção de rodovias, ferrovias, aeroportos e prédios públicos. Construção da hidrelétrica de Três Gargantas, a maior do mundo, gerando energia para as indústrias e habitantes; Investimentos nas áreas de mineração, principalmente de minério de ferro, carvão mineral e petróleo; Controle governamental dos salários e regras trabalhistas. Com estas medidas as empresas chinesas têm um custo reduzido com mão de obra (os salários são baixíssimos), fazendo dos produtos chineses os mais baratos do mundo. Este fator explica, em parte, os altos índices de exportação deste país.

Abertura da economia para a entrada do capital internacional. Muitas empresas multinacionais instalaram e continuam instalando filiais neste país, buscando baixos custos de produção, mão de obra abundante e mercado consumidor amplo.

Incentivos governamentais e investimentos na produção de tecnologia. Participação no bloco econômico APEC (Asian Pacific Economic Cooperation), junto com Japão, Austrália, Rússia, Estados Unidos, Canadá, Chile e outros países; A China é um dos maiores importadores mundiais de matéria-prima.

PROBLEMAS E PREOCUPAÇÕES

Enquanto os investimentos em infraestrutura fizeram das grandes metrópoles chinesas um exemplo de modernidade, a população que vive nas regiões mais carentes do país vive em condições precárias. Todavia, os problemas sociais e regionais estão interligados, além de só poderem ser analisados relacionados ao modelo de desenvolvimento e a posição da China frente à globalização. Incidem também nas relações exteriores, por exemplo, por meio das tensões entre governo central e a minoria muçulmana.

Segundo análises de especialistas publicada pela (EXAME.ABRIL, 2012) este panorama não está se sustentando porque a inflação e o provável estouro da bolha imobiliária poderá levar o país a uma enorme crise que refletirá em todo o mundo.  Ainda segundo eles a verdadeira crise mundial está por vir.

REDEMOCRATIZAÇÃO NORTE-AMERICANA: REPUBLICANOS OU DEMOCRATAS?

Desde o Século XIX que os partidos Democratas e Republicanos tem se revezado no poder: O partido Republicano foi criado em 1854 em oposição à escravidão tem um perfil conservador no tocante a família e costume e liberal em questões de economia. O partido Democrata foi criado em 1833 com formação dos Estados do Sul e partidários da Escravidão. Só depois da Segunda Guerra Mundial o partido passou a defender a igualdade racial e o apoio às minorias. Apenas dois dos sete presidentes dos Estados Unidos que se reelegeram desde 1969 foram democratas.

Perfil do eleitor do partido Republicano é branco, religioso, favorável ao capitalismo e às reduções de impostos. Defende políticas de defesa da família, opõe-se ao casamento entre homossexuais ou ao financiamento de abortos com recursos públicos. Cerca de 30% dos eleitores.

Perfil do eleitor do partido Democrata que se apresenta como uma organização de centro-esquerda, com a proposta de equilibrar o capitalismo com programas sociais é de 9 em cada dez negros e dois em cada três hispanos compondo uma parcela de 34%. Apoiado pelos trabalhadores, sindicatos, assalariados, profissionais intelectuais (professores, jornalistas,...) e minorias étnicas e religiosas. Aproximadamente 36% dos eleitores se denominam independentes de partidos. (TERRA, 2012).

A economia dos Estados Unidos é a maior do mundo, com um produto interno bruto nominal (PIB) estimado em mais de US$15,5 trilhões em 2012, que é aproximadamente duas vezes maior do que a segunda maior economia do mundo, a da China, que é de US$7,7 trilhões 2012.

Estes são tempos difíceis, a economia mundial está tentando emergir da crise econômica mais profunda e mais dolorosa desde a Grande Depressão. Ao mesmo tempo o mundo está cada vez crescendo menos e mais interligado, o que significa que a ruptura econômica de um país pode tocar todo o mundo.

Os Estados Unidos é uma potência internacional em todas as áreas: militar, econômico, político e cultural. As eleições americanas são certamente o fato político de maior importância no cenário internacional em 2012. Mas vê com preocupação a ascensão chinesa e a recessão que se abateu sobre o país pós-estouro das bolhas (tecnologia e imobiliária). Segundo especialistas as previsões ainda são piores para o desempenho da economia norte-americana. Fala-se ainda que, não só não se estabilizaram como dá sinais de recessão. As medidas adotadas como solução foram paliativas e que não surtiram efeitos e que o pior ainda está por vir.


mobilizacaobr.ning.com

O atual presidente, Barack Obama, está em busca de uma reeleição pelo partido democrata. Entretanto, como muitos de seus projetos não emplacaram ou simplesmente não foram aprovados pelo Congresso americano, os planos de governar os EUA por mais quatro anos, podem fracassar. Nunca houve tantos pobres nos Estados Unidos, cerca de 46,2 milhões de pessoas vivem em condição de pobreza o que pode comprometer sua reeleição e, a exemplo de Sarkozy que foi derrotado por si mesmo, assim perder para o candidato Republicano Romney. Esta derrota pode refletir uma tendência e se espalhar por outros países, como por exemplo, a Alemanha.

O Presidente Obama disse que o dinheiro poupado com o fim de guerras deve ser usado para pagar a dívida e investir em saúde, educação e infraestrutura. Pois depois de mais de uma década de guerra, é tempo de nos focarmos na construção de um país aqui mesmo, em casa. Ele destacou o acordo que assinou com o presidente afegão, Hamid Karzai, na terça-feira, que transfere a segurança do Afeganistão para o governo local, e lembrou ao público norte-americano mais uma vez a operação especial que matou Osama Bin Laden há um ano.

Obama afirmou que o país agora deve se concentrar em questões econômicas, como as disparidades fiscais e os gastos do governo, criticou a visão do partido da oposição que promove mais cortes de impostos para os milionários ao mesmo tempo em que reduz investimentos, que constroem uma classe média forte.

MERCADO TEME MUDANÇAS NA ECONOMIA DA FRANÇA PÓS NICOLAS SARKOZY

Após 17 anos de presidentes de direita no poder, os eleitores de esquerda e anti-Sarkozy despacharam o atual titular do Palácio do Eliseu e colocaram em seu lugar, pelos próximos cinco anos, o candidato do Partido Socialista, François Hollande, a esquerda terá ainda o Senado, os departamentos e as regiões.

Há basicamente três pontos geradores de aflição no mercado financeiro: Hollande quer mexer nas regras da previdência e, no lugar de cortar gastos públicos para manter a dívida sob controle, quer aumentar impostos para os ricos. Com esse dinheiro a mais, o socialista pretende estimular o crescimento e reduzir o desemprego no país.

cbsnews.com

O controle do crescimento do peso da dívida sobre o PIB francês é condição sine qua non, imposta pelos líderes da zona do euro, para evitar novos colapsos como os que já atingiram Grécia, Portugal, Irlanda e Itália. Dificilmente o socialista Hollande será tão engajado no quesito “União Europeia” quanto Sarkozy; o socialista também não tem nenhum interesse em sair de mãos dadas com a primeira-ministra da Alemanha, Ângela Merkel, como faz o atual presidente. Hollande pretende confrontar o discurso de equilíbrio orçamentário que Ângela Merkel impõe à União Europeia para adotar uma política mais favorável ao crescimento econômico.

“Pelas previsões do Fundo Monetário Internacional (FMI), A França deve crescer apenas 0,5% este ano, contra 1,7% de 2011. Para 2013, a coisa melhora, mas nem tanto, com a alta do PIB chegando a 1% ao final do ano. O desemprego, que era de 9,7% no ano passado (dados do FMI) deve subir para 10% esse ano e mais um pouquinho em 2013”. (HIRÉDIA, 2012).

Em conclusão ao que foi debatido e pesquisado podemos inferir que haverá uma grande batalha dos EUA e da China na disputa pelo título de primeira potência mundial só não se sabe se será pacificamente. Em ambos os lados vê-se que a população não só destes países, mas do mundo em geral, pagará um preço muito alto. Pobreza, degradação do meio ambiente, desemprego provocado pela escassez de postos de trabalho no resto do mundo pela alta concentração na China, que pretende deter os meios de produção. Crescimento exagerado de uma economia que não tem nenhuma visão humanística é um motivo de preocupação para todos nós.

O Atual presidente americano Barack Obama vem, a todo custo, operacionalizar a sua reeleição para mais quatro anos, a situação é complicada uma vez que a sua eleição foi originada devido a uma insatisfação da população e todos os créditos foram postados na sua capacidade de organizar toda a crise, deixada pelo governo passado.

Teremos mais um período de incertezas diante da comunidade mundial e de como a principal potencial devera agir diante de tantas mudanças. A crise política interna e externa, bem como a perda de terreno no âmbito internacional provocado pelo crescimento da China.

 No tocante a França percebemos que a derrota de Sarkozy se deu pela sua impopularidade e pelo fato da população, também vítima da crise e do desemprego, acusá-lo de governar para os ricos. Sendo assim, foram suas promessas não cumpridas que o derrotaram e não o Hollande que surgiu como uma opção e não uma solução aos problemas que os franceses já estão vivenciando.

O Brasil não será mero expectador, pois já podemos perceber certo caos na saúde e na segurança. Melhorias não tão evidentes na Educação, visto que o ensino fundamental e médio não apresenta qualidade, embora o acesso ao ensino superior tenha sido facilitado e incentivado. Muitas políticas precisam ser colocadas em prática de forma a se pensar em longo prazo, tais como do meio ambiente, saúde que se apresenta nos Estados de forma agonizante, não só no atendimento público, mas também, nos planos de saúde, alguns são meros espelhos do SUS com um pouquinho de melhoria.

Em relação à economia, Brasil e China estão apresentando números elevados e animadores o que não significa reflexo direto em seus IDH´s. Continua valendo a máxima que 20% da população detém 80% das riquezas desde que o mundo é mundo.

Numa perspectiva menos dramática temos alguns investimentos e projetos que, se bem implantados e administrados, podem elevar e muito o crescimento brasileiro: Pré-sal, Políticas de redução de juros para incentivos ao consumo interno, apoio a indústria, agricultura e outros setores produtivos, tecnologia e etc, para realmente o Brasil vir a ser uma das economias mais fortes do planeta, não só do ponto de vista econômico e sim em todos os sentidos, trazendo a população mais qualidade de vida e prosperidade. Assim se espera caso a crise não piore devido ao possível estouro da bolha Chinesa.


Autores: Altevir Junior; Célia Buarque; Iracema Azevedo
Liliam Revoredo; Marina Yolanda e Vilma Alves 


REFERÊNCIAS

PORTALSAOFRANCISCO. Economia da china. Disponível em: http://www.portalsao
francisco.com.br/alfa/china/economia-da-china.php Acesso em 16 Maio 2012.

HERÉDIA, T. Mercado teme mudanças na economia da França. Disponível em: http://g1.globo.com/platb/thaisheredia/2012/04/23/mercado-teme-mudancas-na-economia-da-franca/. Acesso em 20 Mai 2012.

CASTRO, L. Antes mesmo do resultado nas urnas, situação da França pós-Sarkozy já é objeto de análise. Disponível em:  http://noticias.uol.com.br/blogs-e-colunas/coluna/luiz-felipe-alencastro/2012/05/05/antes-mesmo-do-resultado-nas-urnas-situacao-da-franca-pos-sarkozy-ja-e-objeto-de-analise.htm.  Acesso em 18 Mai 2012.

JASABIA. As maiores economias do mundo. Disponível em: http://www.jasabia.com.br/as-10-maiores-economias-do-mundo-2012/ Acesso em: 24 de Maio de 2012.

UOL. O arquiteto do milagre. Disponível em: http://www2.uol.com.br/historiaviva/ reportagens/deng_xiaoping_o_arquiteto_do_milagre_chines.htm  Acesso em: 24 de Maio de 2012.

PORTUGUESE. Mao Zedong, grande líder chinês. Disponível em: http://portuguese.cri.cn/1/2003/12/24/1@1611.htm.  Acesso em: 25 de Maio de 2012.

RBPI. Revista Brasileira de Política Internacional. A China frente á globalização: Desafios e oportunidades.  Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-73292002000200005  Acesso em 20 de Maio de 2012.

VEJA. China superou o Japão: China é a segunda maior economia do mundo, mas precisa aprender com o Japão. Disponível em: http://veja.abril.com.br/noticia/internacional/china-e-a-segunda-maio-economia-do-mundo-mas-precisa-aprender-com-o-japao Acesso em: 19 Mai 2012.

EXAME.ABRIL. 5 visões nada animadoras sobre a crise mundial. Disponível em: http://exame.abril.com.br/economia/noticias/5-visoes-nada-animadoras-sobre-a-crise-mundial?page=2&slug_name=5-visoes-nada-animadoras-sobre-a-crise-mundial. Acessado em 04 jun 2012.


TERRA. Os partidos Republicano e Democrata. Disponível em: http://noticias.terra.
com.br/mundo/noticias/0,,OI410715-EI1826,00-Os+partidos+Republicano+e+Democrata.html. Acessado em 04 jun 2012.

segunda-feira, 2 de julho de 2012

CRISE MUNDIAL E SUAS REPERCUSSÕES - Atualidades


A origem da Atual Crise Mundial se deu desde 2001 com o estouro da bolha do setor de tecnologia da informação, exemplo disto foi a Yahoo que em 3 anos estava valendo bilhões de dólares, sendo que não tinha lastro, era tudo virtual. A causa da crescente crise, que veio a se tornar pública em 2008, foi porque o governo norte-americano não quis interferir nas empresas que já apresentavam sinais de falência, achando que a “mão invisível” faria com que o mercado reagisse e voltasse à normalidade (neoliberalismo).
Medidas muito tímidas do Governo EUA tais como incentivar o crédito dos subprimes para a população ninja que ficou fortemente endividada, a ponto de não poder mais fazer frente aos seus compromissos. Os bancos sem lastro e sem possibilidade de recuperar seus prejuízos faliram e a crise estourou. Neste momento a crise se deu no setor privado.
Com a falência do Lehman Brothers, que era o símbolo da resistência norte-americana, provocou instabilidade nas bolsas do mundo inteiro. Falta de liquidez e credibilidade no mercado financeiro. No mesmo dia outro grande golpe foi anunciado: a AIG maior seguradora de crédito dos EUA quebra. A União Europeia não soube se posicionar em menos de 24h e dá uma resposta ao mercado para a quebra da maior seguradora do mundo (AIG) que mantinha negócios com a maior seguradora francesa. 

Fonte da Imagem: images.businessweek.com


Repercussões da crise na União Europeia e Estados Unidos pode ser vista como alto endividamento da população, falta de crédito, desemprego. Os EUA estão saindo mais facilmente por ser um único país e por poder emitir moeda (USD) mundial e continua com seu poder de fogo mantido, embora tenha sentido desvalorizações constantes (há controvérsias sobre a recuperação dos EUA).
Já na Europa a situação é mais difícil, por que são vários países compondo a zona do euro e, dentre eles, estão os países endividados que fazem parte dos PIIGS (Portugal, Itália, Irlanda, Grécia, Espanha que apresentam enorme dificuldades fiscais (gastaram mais do que arrecadaram) e sem solução fácil aparente. O Euro só pode ser emitido pelo Banco Central Europeu. Uma outra dificuldade é o fato que medidas são tomadas de forma isoladas por cada nação. A Grécia encabeça a maior crise que já não é mais só financeira, é também econômica e social. Bancos nacionalizados, greves, depredações, desemprego, população revoltada, queda do PIB levando alguns países a anunciarem recessão. Analistas afirmam que as medidas atacam os sintomas, mas não evitam as causas. A população se revolta por ver socializados os prejuízos sendo que eles demandam de governos incompetentes e focados no clientelismo (moeda de troca para se manterem no poder em detrimento de sua população). Neste momento a crise se deu no setor público.
As repercussões da crise no Brasil e América Latina se deram pela fuga das divisas fortes, extinção do crédito externo e queda das exportações, etc. O ápice da crise se dá com as demissões em massa, a falta de crédito motivado pelo pânico nos mercados financeiros, pelo menos no tocante ao Brasil, segundo Guido Mantega, a situação é confortável por que o país tomou medidas para conter a crise incentivando a indústria e aumentando o acesso ao crédito para os trabalhadores na chamada linha branca e construção civil (consumo interno). Dentre outras medidas o governo Brasileiro também tem estimulado a formalização da economia com o projeto “empreendedor”. Detentor de um superávit fiscal e reservas em dólares o país se posiciona como minimamente autônomo no meio desta crise. As exportações de commodities podem ser prejudicadas pela crise obrigando o Brasil a buscar outros mercados.
No RN a repercussão se deu pela saída de investimentos estrangeiros muito presente no setor imobiliário que sofreu uma estagnação, mas que já dá sinais de recuperação. Em relação às exportações os fruticultores estão cautelosos, porém os carcinicultores estão exultantes pelo aumento das exportações. Com o advento da Copa 2014 muitas oportunidades se abrem para investimentos nas áreas de turismo, construção civil, tecnologias etc.
No entanto, não só no RN como também em todo o território brasileiro, os gargalhos estão por conta da logística que não encontra mecanismos eficientes para escoar a produção. Fala-se que o Brasil está em uma ótima situação e que atrai olhares internacionais para altos investimentos, tanto por ocasião da Copa como, também, por ser um país em franco desenvolvimento e necessitando de muitas obras estruturais. Dizem até que há um apagão de mão-de-obra, para os Administradores se abre um leque de oportunidades de gestão das novas empresas, de consultorias em vários segmentos, de treinamentos da massa que está desqualificada, etc. 


Resumo elaborado por mim para discussão em sala de aula (2011.1). As fontes foram diversos textos tirados da internet, como era apenas um debate não relacionei no texto (falha minha).

quinta-feira, 28 de junho de 2012

Macroeconomia: uma análise crítica


Macroeconomia: uma análise crítica
Os estudos macroeconômicos tiveram seu início a partir da quebra da bolsa de Nova Iorque em 1929, sendo a primeira grande obra literária macroeconômica o livro Teoria Geral do Emprego, do Juro e da Moeda do economista britânico John Maynard Keynes.
A Macroeconomia estuda o mercado em geral e suas influências na determinação de políticas econômicas adotadas pelo governo, a fim de equacionar distorções por vezes surgidas devido a crises internacionais, escassez ou excesso de produtos ofertados ao mercado. Seus grandes agregados são renda e produtos, níveis de preço, emprego e desemprego, estoque de moeda, taxa de juros, balança de pagamentos e taxas de câmbio.

Fonte imagem: macroeconomia-2010.blogspot.com


Os objetivos da macroeconomia são principalmente em relação ao crescimento da produção e consumo, o pleno emprego, a estabilidade de preços, o controle inflacionário e uma balança comercial favorável.
A análise macroeconômica atual pode-se dizer que é fruto de uma síntese resultante de seis décadas de profundos estudos sobre os mecanismos de funcionamento da economia nacional. As escolas antigas representativas do pensamento keynesiano chamada de “Ortodoxia Revolucionária” e o pensamento clássico-monetarista denominada de “Ressurgimento Neoclássico”, deram origem, respectivamente, as novas escolas “novo-keynesiana” e a “novo-clássico” sendo que a consolidação desses pensamentos por essas duas escolas, salvo alguns extremismos de ambas, formam o objeto da macroeconomia contemporânea.
A estrutura macroeconômica se compõe de cinco mercados setoriais interligados, referentes ao produto, moeda, câmbio, títulos e trabalho. Sendo que em cada um desses mercados, as forças de oferta e procura determinam o preço de equilíbrio e as quantidades transacionadas, possibilitando a análise dos efeitos de distúrbios e da política econômica. Pode-se analisar que a interação dos mercados do produto, moeda, câmbio e títulos produzirá a demanda agregada já a interação do mercado do trabalho com a função de produção e processo de formação de expectativas gera a oferta agregada. E, assim, com a interação da demanda e oferta agregadas será possível o estudo dos problemas macroeconômicos, tais como: inflação, desemprego, crescimento e ciclos econômicos e suas repercussões nos mercados setoriais.
Mercado de Produto ou Bens e Serviços: determina o nível de produção agregada bem como o nível de preços e, ainda, as variáveis de renda, produto nacional e de preços, consumo, poupança e investimentos agregados e exportações e importações globais.
Para Garcia e Vasconcellos (2002, p. 90) “A idéia seria a de idealizarmos a economia como se ela teoricamente produzisse apenas um único bem, que seria obtido através da agregação dos diversos bens produzidos.”
Mercado de Trabalho: Analisa e explica a função do principal fator de produção – o elemento humano – e também revela a interação entre empresas e trabalhadores na determinação dos níveis do emprego, renda nacional e atividade econômica. É nesse mercado que se estudam as causas do desemprego, nível salarial e capacidade produtiva do país, também é nele que se encontram as explicações para os desníveis internacionais de renda e para os problemas do desemprego estrutural e baixa produtividade que assolam a economia brasileira.
Mercado de Moeda ou Monetário: analisa a demanda da moeda e a oferta da mesma pelo Banco Central que determina a taxa de juros. Aqui, a igualdade entre a oferta e a demanda de moeda é que dá a condição de equilíbrio no mercado monetário. E é ele que impõe, além da taxa de juros, o estoque de moeda.
Mercado de Títulos: analisa os agentes econômicos superavitários que possuem um nível de gastos inferior a sua renda e deficitários que possuem gastos superiores ao seu nível de renda. Quando a oferta de títulos se iguala a sua demanda, ocorre o equilíbrio desse mercado.
Mercado de Câmbio ou Divisas: depende das exportações e de entradas de capitais financeiros determinada pelo volume de importações e saída de capital financeiro.  Para que ocorra um equilíbrio nesse mercado a oferta de divisas – gerada pelas exportações e entrada de capital – seja igual a sua demanda – gerada pelas importações e saída de capital financeiro. A taxa de câmbio é a variável determinada neste mercado que possui interferência do Banco Central, que fixa ou deixa a taxa de câmbio flutuar.
As análises macroeconômicas consideram três tipos de agente: as famílias, as empresas e o governo, cujos interesses e ações, contidos nas leis de oferta e procura, interagem nos cinco mercados macroeconômicos, determinando as quantidades e os preços dos bens e serviços transacionais, que representam variáveis descritivas do comportamento da economia nacional.
Por ser uma disciplina abrangente e realista fornece uma visão geral do funcionamento do sistema econômico nacional buscando em indicadores e estatísticas a revelação do comportamento das diversas variáveis macroeconômicas, propiciando o acompanhamento dos problemas nacionais e a análise da política econômica, comprovados diariamente através das discussões dos problemas econômicos setoriais e nacionais em toda a mídia.
Esses indicadores e estatísticas são levantados e publicados por órgãos públicos e privados, especialmente pelo Governo Federal, IBGE, Banco Central do Brasil e Comissão de Valores Mobiliários, do lado público, e pelas bolsas de valores, sindicatos trabalhistas e patronais, do lado privado. Fazem a correlação do modelo esperado diante do modelo realizado.
O comportamento de uma economia nacional moderna sofre influência de uma infinidade de decisões tomadas pelos milhões de indivíduos a cada instante. Aliado a isso se tem uma infinidade de fatores imprevisíveis tais como: climáticos, políticos, escassez, excesso de produção, etc.
A política econômica pode ser usada com o propósito de eliminar ou amenizar os efeitos indesejáveis dos distúrbios ou para promover o sucesso de determinado objetivo, tais como: o crescimento econômico, a redução do desemprego, a redistribuição da renda e/ou o combate à inflação.
Dentro da política econômica podem-se destacar as políticas:
Fiscal, representada por variações no volume do dispêndio governamental referente às despesas de investimento (obras públicas) ou de custeio (pessoal e manutenção);
Tributária, constante de variações na incidência de impostos e taxas, por meio da modificação das alíquotas ou da criação de incentivos e subsídios de ordem tributária.
Monetária, representada por variações na quantidade de moeda ou na base monetária, por meio de alterações nas reservas bancárias, do volume da dívida federal interna, da taxa de redesconto e/ou do saldo do balanço de pagamentos;
Social, consubstanciada nas variações no volume do dispêndio referentes a programas de caráter social, tais como educação, saúde, previdência e transferências às classes mais carentes;
Comercial Externa, constante de variações no sistema de incentivos às exportações ou no mecanismo de licenciamento das importações, de forma a afetar a balança comercial do país;
Cambial, consubstanciada nas variações da taxa de câmbio nominal com o propósito de promover o equilíbrio ou o superávit da balança de pagamentos;
Capital Estrangeiro, constante de modificações nas condições de ingresso ou saída do capital estrangeiro, de forma a afetar os fluxos desse capital no país.
Salário e emprego, consubstanciada na cultura intervencionista do Governo Federal, caracterizando-se pelo estabelecimento de reajustamentos salariais periódicos, orientados para compensar os efeitos da inflação.
Trabalhista, está orientada para as áreas de qualificação profissional do trabalhador, geração de emprego, combate ao desemprego e à exploração do trabalho.
A correlação entre os objetivos da macroeconomia e suas políticas se pode perceber nas medidas adotadas pelo governo para alcançar as metas pré-estabelecidas entre o que foi planejado e o que é possível fazer, uma vez que as políticas econômicas não são suficientes para alcançar os objetivos macroeconômicos, pois os outros agentes precisam responder a essas políticas e há, também, fatores não previsíveis como por exemplo: climáticos, econômicos mundiais, etc. Faz-se necessário a intervenção do governo em determinados momentos em que se desvirtuam do objetivo no sentido de regular a atividade econômica e levar a economia ao pleno emprego.

Autoria: Célia Buarque 

Referências


LEITE, José Alfredo A. Macroeconomia: Teoria, Modelos e Instrumentos de Política Econômica. São Paulo: Atlas, 2000.
TROSTER, Roberto Luis; MOCHÓN, Francisco. Introdução à Econômia. Ed. Rev e Atu. São Paulo: Makron Books, 2002.
AMADO, Adriana Moreira; MOLLO, Maria de Lourdes Rollemberg. Noções de Macroeconomia: Razões teóricas para as divergências entre os economistas. Barueri-SP: Manole, 2003.
GARCIA, Manuel Enriquez; VASCONCELLOS, Marco Antonio Sandoval de. Fundamentos de economia. São Paulo: Saraiva, 2002.

terça-feira, 26 de junho de 2012

Administração de Serviços - Cap 10 Fitzsimmoms

Questões do Capítulo 10 do livro Administração de Serviços, Fitzsimmoms


Questão 01: Qual a diferença entre garantia de produto e garantias de serviço? Fale sobre o caso do First Interstate Bank of Califórnia. Quais os benefícios gerados pela garantia de serviço. Fale sobre a experiência da Hampton Inns.

Garantia de Produto promete reparar ou substituir o item defeituoso já à garantia de serviço, normalmente, garante ao cliente insatisfeito reembolso, desconto ou serviço grátis.

O First Interstate Bank of Califórnia após pesquisa que revelou a insatisfação dos clientes com a reincidência de problemas como informações erradas e defeitos nos caixas automáticos, passou a pagar aos clientes US$ 5 a cada falha constatada ajudando a mantê-los e gerou, também, motivação por parte dos funcionários que mantinham o setor aberto até a máquina ser consertada (garantia do serviço).

A Hampton Incs. adotou a “garantia de satisfação 100%” demonstra que a qualidade superior é uma vantagem competitiva, pois constrói uma base sólida com os clientes tornando-os fiéis. Ganhando US$ 8 em rendimento adicional dos que retornaram para cada dólar devolvido a hóspedes insatisfeitos.



livrariaresposta.com.br

Questão 02: Qual a definição de qualidade em serviços apresentada por esse capítulo do livro texto da disciplina. Fale sobre cada uma das dimensões da qualidade em serviços.

Definição: A qualidade em serviços surge ao longo do processo da prestação do mesmo, que geralmente ocorre no encontro entre um cliente e um funcionário de linha-de-frente. Ela é definida pela comparação da percepção do serviço prestado com a expectativa do serviço desejado pelo cliente. Excedendo a expectativa (um algo a mais que produz uma agradável surpresa) diz-se que o serviço tem qualidade excepcional. Este nível é buscado pelas empresas, mas nem sempre conseguem. O contrário, quando as expectativas não são atendidas minimamente é considerado serviço inaceitável, quando fica na média (o que já é esperado) o serviço passa a ser visto como satisfatório. Estas expectativas dos clientes derivam de fontes como por exemplo: percepção de alguém conhecido que já utilizou o serviço (propaganda boca-a-boca), necessidades pessoais e experiências anteriores.

Quanto às dimensões são identificadas as cinco primeiras como sendo,

Confiabilidade: Capacidade de prestar o serviço de acordo com o contratado com confiança e exatidão, dentro do prazo, sem modificações ou erros. Ex.: Entregar correspondências sempre na mesma hora (criando uma expectativa no cliente que o serviço está sendo prestado no prazo certo).

Responsabilidade: é a disposição para auxiliar os clientes e fornecer serviços prontamente, sem deixá-lo esperando desnecessariamente. Porém, ocorrendo algum problema durante a prestação do serviço que fuja ao controle do prestador então providenciar que o cliente sofra o mínimo possível com o atraso. Ex.: Voos atrasados, providenciar hospedagem, alimentação, descontos em outro percurso, encaixe em outro voo, etc.

Segurança: é o conhecimento e a cortesia dos funcionários bem como sua capacidade de transmitir confiança e confidencialidade. Nesta dimensão incluem-se as seguintes características: competência para realizar o serviço, cortesia e respeito ao cliente, comunicação efetiva com o cliente e a ideia de que o funcionário está realmente interessado no melhor para o cliente.

Empatia: é demonstrar interesse, atenção personalizada aos clientes. Incluem as seguintes características: acessibilidade, sensibilidade e esforço para entender as necessidades dos clientes. Ex.: tentar resolver o problema como se fosse para si ou para alguém de suas amizades.

Tangibilidade: é a aparência das instalações, equipamentos, pessoal e materiais para comunicação. Os cuidados com os detalhes em geral demonstra interesse em oferecer o melhor aos clientes. Ex.: a limpeza é uma evidência tangível do cuidado e da atenção aos detalhes exibidos pelo fornecedor do serviço.

Questão 03: Explique, de forma resumida, as definições de cada uma das falhas na qualidade em serviços.

Falha 1: Divergência entre a formulação das expectativas dos clientes, com base em várias fontes (divulgação por parte da empresa), e o que é percebido pela administração para atendê-las.
Falha 2: Falta de comprometimento da administração com a qualidade do serviço ou de uma percepção de impossibilidade de atender as expectativas do cliente.
Falha 3: Problemas no desempenho do serviço, quando o serviço efetivamente prestado não atende as expectativas do cliente.
Falha 4: Discrepância entre o serviço prestado e o serviço prometido nos meios utilizados para divulgação (mídias, comunicações).
Falha 5: Diferença entre as expectativas e as percepções dos clientes.

Questão 04: Fale sobre a mensuração da qualidade em serviços. Explique a ferramenta de pesquisa que mede qualidade em serviços, denominada SERVQUAL.

Mensuração: Por ser de natureza intangível os serviços são de difícil mensuração, pois sua qualidade é medida pela satisfação dos clientes que contém muitas características psicológicas o que varia de cliente a cliente. Além disso, existem serviços cujos efeitos são observados ao longo de um período e não de forma imediata. Ex. tratamentos de saúde. No entanto, com base num modelo de falhas na qualidade dos serviços, a pesquisa de satisfação dos clientes, pode ser realizada pela ferramenta SERVQUAL. Outro mecanismo é Benchmarking que consiste em comparar a atuação de uma empresa com outras companhias reconhecidas como “as melhores do setor”.

SERVQUAL: é uma ferramenta de escala de múltiplos itens para medir as cinco dimensões da qualidade em serviços. Numa primeira fase registra as expectativas e na segunda fase registra as percepções executando assim, o cálculo de taxas que os clientes atribuem aos pares de enunciados de expectativa e percepção. Esta pontuação é chamada de Falha 5. Esta ferramenta foi projetada e validada para o uso em uma variedade de encontros de serviços, mas a função mais importante é identificar as tendências da qualidade em serviços por meio de pesquisas periódicas com os clientes.

Questão 05: Explique resumidamente as medidas possíveis da qualidade (a qualidade sob cinco perspectivas) necessárias para identificar o escopo da qualidade em serviços.

Conteúdo: cumprir os padrões já pré-estabelecidos.
Processo: manter uma sequência lógica nos processos.
Estrutura: adequar instalações físicas, projetos e pessoal qualificado.
Resultado: verificar se o serviço foi prestado dentro ou superior às expectativas do cliente
Impacto: verificar qual o efeito que o serviço causou ao cliente. Ex. Serviço de segurança: o cliente está se sentindo mais seguro, seus bens e valores estão protegidos?

Questão 06: Quando começa a preocupação com a qualidade de um serviço? Como a qualidade pode ser projetada em um serviço? Fale sobre a inclusão da qualidade no pacote de serviços.

Início da qualidade: Começa com o projeto de um sistema de prestação de serviços.
Projeção da qualidade: Nas instalações de apoio (recursos físicos que devem estar disponíveis antes de se oferecer um serviço); Bens facilitadores (o material adquirido ou consumido pelo comprador, ou os itens fornecidos pelo cliente); Serviços explícitos (benefícios facilmente sentidos pelo cliente, ou características essenciais ou intrínsecos dos serviços); e, Serviços implícitos (benefícios psicológicos que o cliente pode sentir apenas vagamente, ou características extrínsecas dos serviços).
Inclusão da qualidade: encarar as características de projeto colocando em prática um sistema de qualidade que o mantenha dentro dos requisitos de projetos.

Questão 07: Fale sobre o sistema de custos da qualidade de Juran, adaptado para ser utilizado por empresas de serviços (explicado por meio de um exemplo com bancos), e apresentado no capítulo 10 do livro texto da disciplina.

Juran defendeu um sistema de contabilidade de custos para a qualidade no intuito de convencer a administração das empresas da importância dos assuntos de qualidade. Ele identificou quatro categorias:
1. Custos de prevenção: São custos associados a operações ou atividades destinadas a evitar a ocorrência de falhas e minimizar os custos de detecção. Para evitar que os efeitos ocorram. Ações: Planejamento da qualidade; recrutamento e seleção; programas de treinamento e projetos da melhoria da qualidade.
2. Custos de detecção: São custos para determinar se um serviço está em conformidade com os padrões de qualidade. Para a inspeção de materiais comprados e durante a manufatura. Ações: Inspeção periódica; Controle de processo; Teste, comparação e verificação e Coleta de dados da qualidade.
3. Custos por falhas externas: Custos decorrentes da correção de trabalhos inadequados após terem sido entregues aos clientes ou da correção do trabalho que não atendeu às necessidades especificadas pelo cliente. Ações: Gastos para tentar compensar a má experiência do cliente; Tempo para investigação; Penalidades legais; Propagandas negativas, transmitidas verbalmente e Perda de futuros negócios.
4. Custos por falhas internas: Custos decorrentes da correção de trabalhos inadequados antes de serem entregues aos clientes. Ações: Registros e formulários refugados; Retroprocessamento e Tempo perdido por máquina parada.

Questão 08: Explique, de forma resumida, a utilização do controle de processo em serviços como ferramenta para aquisição da qualidade em serviços.

É um Sistema de controle com retroalimentação. Em um sistema de retroalimentação, a saída é comparada com um padrão. O desvio deste padrão serve para indicar a entrada que é necessário fazer ajustes para manter a saída dentro de limites toleráveis. As inadequações aos requisitos são estudadas para identificar as causas e determinar ações corretivas necessárias.

Questão 09: Cite e fale resumidamente sobre cada um dos programas para a melhoria da qualidade em serviços apresentada pelo capítulo 10 do livro texto da disciplina.

1. Programas de pessoal para assegurar a qualidade: Consiste em dar treinamento para que todas as unidades (hotéis, ex.) prestem os mesmos serviços, sem surpresas, com o mesmo padrão de qualidade. Os programas primam, ainda, por padrões de desempenho, desenvolvimento profissional e gratificações, pois se acredita que a melhoria da qualidade nos serviços tem relação direta com as atitudes da empresa junto aos funcionários. São oito os programas: Desenvolvimento individual; Treinamento da gerência; Planejamento dos recursos humanos; Padrões de desempenho; Crescimento profissional; Pesquisas de opinião; Tratamento satisfatório e Participação nos lucros.

2. Programa da melhoria da qualidade para alcançar defeito-zero: São 14 passos sequenciais para obtenção do defeito-zero – 1. Comprometimento da gerência; 2. Equipe de melhoria da qualidade; 3. Medição da qualidade; 4. Avaliação do custo da qualidade; 5. Consciência para a qualidade; 6. Ação corretiva; 7. Estabelecimento de um programa de defeito-zero; 8. Treinamento dos supervisores; 9. Dia do defeito-zero; 10. Estabelecimento de metas; 11. Eliminação da causa do erro; 12. Reconhecimento; 13. Conselhos da qualidade e 14. Faça de novo.

3. Programa dos 14 pontos de Deming: Deming é considerado o responsável pelo sucesso da revolução da qualidade no Japão que consiste em focar no cliente e na melhoria contínua dos processos, desta forma ele criou uma filosofia com 14 pontos, a seguir: 1. Criar uma constância de propósitos para melhorias de produtos e serviços; 2. Adotar a nova filosofia; 3. Tornar-se independente da inspeção em massa; 4. Terminar com a prática de decisão nos negócios com base apenas na etiqueta do preço; 5. Melhorar continuamente o sistema de produção e serviços; 6. Instituir métodos modernos de treinamento no trabalho; 7. Instituir métodos modernos de supervisão; 8. Acabar com o medo; 9. Eliminar as barreiras entre os departamentos; 10. Eliminar as metas numéricas para a força de trabalho; 11. Eliminar padrões de trabalho e quotas numéricas; 12. Remover barreiras que atrapalham frequentemente os trabalhadores; 13. Instituir um programa vigoroso de educação e treinamento e 14. Criar uma estrutura na alta gerência que promoverá diariamente os 13 pontos acima.

4. Garantia incondicional dos serviços: Está garantia promove uma revolução na empresa ao aumentar a eficiência organizacional, pois foca no cliente, estabelece padrões claros, garante a realimentação, promove o entendimento do sistema de prestação de serviços e constrói a fidelidade do cliente. Têm cinco importantes características: 1. Incondicional; 2. Fácil de entender e comunicar; 3. Significativo; 4. Fácil de solicitar e 5. Fácil de obter.

5. Prêmio Nacional da Qualidade Malcolm Baldrige: Prêmio concedido às companhias dos Estados Unidos como reconhecimento as que se destacam na aquisição e no gerenciamento da qualidade. Categorias dos prêmios: empresas de manufatura, companhias de serviço e pequenos empreendimentos. É dado após análise onde o foco maior é permitir um diagnóstico da qualidade total da gerência do participante. A Motorola exige que todos os seus fornecedores participem do prêmio.

6. ISO 9000: série de padrões de qualidade definidos pela Organização Internacional de Padrões (ISO) que é um consórcio de virtualmente todas as nações industrializadas do mundo. A mais difícil de alcançar é a 9001 (projetam, produzem, servem e instalam produtos). Empresas de serviço se enquadram na IS0 9003. São exigidos das empresas que implementem um ciclo de três componentes – Planejamento; Controle e Documentação. Esta certificação é exigida pela Comunidade Econômica Européia como requisito para poder negociar com os países-membros, além de trazer inúmeros benefícios advindos da melhoria da qualidade, o que já estimula sua adoção.




UniFacex 
Aluna: Célia Buarque – 7º A – Noturno.
Disciplina: Administração de Serviços – Prof. Adalberto Aguiar
Curso: Administração - 2012-1.

Resenha Logística Reversa



Resumo do artigo “A LOGÍSTICA REVERSA E O MEIO AMBIENTE” de autoria dos engenheiros J. E. Cavallazzi e C. Taboada, publicado na Revista Mundo Logística. A logística reversa pós-consumo surge como uma forma de tratar os resíduos sólidos e trazer solução para o problema do lixo cada vez mais crescente e preocupante para toda a humanidade, por meio da reciclagem entre outros.

Este artigo foca na indústria de computadores no País, porque produz equipamentos que, pela dinâmica do setor, são descartados rapidamente causando um dano ao meio ambiente gigantesco por tratar-se de lixo eletrônico com componentes tóxicos e cancerígenos (chumbo, mercúrio, cádmio, etc.).

A Logística Reversa requer uma visão de longo prazo pouco presente no segmento econômico e tão necessária a sobrevivência do planeta. Desta forma encontram-se três motivos pelos quais as empresas estão atuando nesta atividade: 1 – Regulamentação governamental; 2 – preocupação da sociedade com o desenvolvimento sustentável; e 3 – custos crescentes de direcionamento dos materiais para aterros sanitários.

Muitas empresas fazem parcerias com a indústria de reciclagem e segundo o texto “A Logística Reversa pode estender o ciclo de vida útil do produto e promover o reuso com consequência econômica de redução de custo e benefícios ao meio ambiente”.


auromachado.blogspot.com


Esta prática deve ser vista como um processo a ser pensado desde a concepção do produto seja na minimização de materiais utilizados, no desenho mais eficiente, no reuso de produtos e, após estas etapas, a reforma ou manufatura (reciclagem) e como última opção a disposição final em aterros sanitários.

O Brasil, em 2008, conforme o site investinfo.com acessado em 22/08/2009 ocupa a quinta posição no ranking mundial de comercialização de computadores. São quase 12 milhões de computadores e estas empresas precisam implantar de forma mais contundente está política, o que se tem é no máximo satisfatório por parte das grandes marcas que não divulgam muito suas políticas de logística reversa pós-consumo. 



  • Dados de 2012 (acrescentados pela autora da resenha) Segundo a IDC,o número de computadores e dispositivos móveis continuará crescendo em 2012. “A expectativa é de que serão vendidos aproximadamente 17,6 milhões de computadores este ano e deste total, 3 milhões serão considerados o primeiro PC de uma residência. Com isso, o número de casas com pelo menos um computador deverá chegar a pouco mais de 30 milhões”, disse Luciano Crippa, gerente de pesquisas da IDC Brasil. A IDC prevê ainda que sejam comercializados 2,2 milhões de tablets e 15,5 milhões de smartphones no Brasil, em 2012.


A Logística Reversa vem preencher esta lacuna uma vez que trata do fluxo inverso do produto. Esta prática remonta ao Século XIX, porém sob o ponto de vista acadêmico é uma área pouco explorada. Muitas empresas não investem por ser um canal de pouco valor econômico, muitas só fazem por obrigações legais ou, as mais evoluídas, adotaram programas de sustentabilidade social o que as levam a tratar o assunto como vantagem competitiva frente às demais.

Os autores concluíram o artigo sugerindo que sejam realizadas novas pesquisas deste mesmo segmento para aprofundar o conhecimento sobre o assunto e, assim, encontrar novas soluções para este problema tão antigo e também sugere pesquisas em outros segmentos.


Aluna: Célia Buarque
7º A – Administração – Noturno
Prof. Pio Marinheiro  - UNIFACEX


Visão da autora como usuária: Quando meu PC deu problema não foi possível consertá-lo porque teríamos que trocar memórias, etc... pq a placa antiga não era compatível com vários outros periféricos (adquiri o PC novinho em 04/2010). O que significa que as indústrias ainda projetam seus componentes para serem obsoletos e não reaproveitados. Lamentável que em pleno 2012 ainda tenham esta visão de curto prazo. Para mim, cliente, seria muito mais prático atualizar do que comprar todo um novo equipamento: transtornos em ter que configurar tudo, repassar todos os arquivos, programas, etc. Sem falar no equipamento antigo que não servirá para nada ocupando espaço até que eu encontre um destino para ele.



quarta-feira, 9 de maio de 2012

MINHA MÃE... pequena grande guerreira

Minha mãe... pequena grande guerreira.
Se tem alguém neste mundo 
que eu admiro: é você!
Admiro sua força,
Admiro sua simplicidade.

Admiro seu jeito de 
encarar a vida.

Admiro sua fé incondicional.
Admiro seus momentos de oração.
Admiro seu jeito todo especial
de nos fazer sentir que somos 
importantes demais na sua vida.
Admiro seu despreendimento
que mesmo quando não tem 
condições de saúde, nunca se nega a
ficar com seus netos para que eu
possa realizar meus sonhos.
Minha inspiração, meu norte, meu porto seguro.
Amo quando todos os dias liga para saber de nós e 
quando não liga sinto falta e ligo eu. rsrs
Amo nossos cafés "diferentes" aos sábados (ultimamente domingos).
A minha pequena grande guerreira 
que eu amo incondicionalmente e sei que
 também nos ama a todos, meu muito Obrigada.
E a Deus por ter me dado um presente tão grandioso,
um anjo tão abençoado.
Minha força e minha fé herdei de você! 

DICA DE FILME POR GABRIEL BUARQUE: NARNIA

DICA DE FILME POR GABRIEL BUARQUE: NARNIA

É verdade! Esta dica é do meu filhotinho de 6 anos que falou o seguinte para me convencer a assisti-lo:
Fonte: http://i.s8.com.br/images/dvds/cover/img9/1525379_4.jpg

Mamãe é um filme de gentileza, amor e forteza (ainda não descobri o que significa forteza, mas creio que deve ser força e grandeza). Eu até chorei em algumas partes. É muito lindo mesmo mamãe.

Diante de uma dica tão profunda e de um convite tão especial, aceitei!

Realmente o filme é lindo e Gabriel se emociona mesmo já tendo assistido 1.000.456.779.328.209. vezes. rsrsrs

Criança é tão simples, enxerga a vida com olhos tão lindos que eu quero manter para mim esta simplicidade.

Não percam!

Ia esquecendo qual o Narnia - O leão, a feiticeira e o guarda-roupa.

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Faça uma criança feliz!

Esse cantinho é ainda uma criança e é muito especial, se você gostou deixe seu comentário. Faça essa criança feliz!.

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