A origem da Atual Crise Mundial se deu desde 2001 com o estouro da bolha do setor de
tecnologia da informação, exemplo disto foi a Yahoo que em 3 anos estava valendo
bilhões de dólares, sendo que não tinha lastro, era tudo virtual. A causa da
crescente crise, que veio a se tornar pública em 2008, foi porque o governo
norte-americano não quis interferir nas empresas que já apresentavam sinais de
falência, achando que a “mão invisível” faria com que o mercado reagisse e
voltasse à normalidade (neoliberalismo).
Medidas muito tímidas do Governo EUA tais como incentivar o crédito dos subprimes para a população ninja que
ficou fortemente endividada, a ponto de não poder mais fazer frente aos seus
compromissos. Os bancos sem lastro e sem possibilidade de recuperar seus
prejuízos faliram e a crise estourou. Neste momento a crise se deu no setor
privado.
Com a falência do
Lehman Brothers, que era o símbolo da resistência norte-americana, provocou
instabilidade nas bolsas do mundo inteiro. Falta
de liquidez e credibilidade no mercado financeiro. No mesmo dia outro grande
golpe foi anunciado: a AIG maior seguradora de crédito dos EUA quebra. A União Europeia não soube se posicionar em menos de 24h e dá uma
resposta ao mercado para a quebra da maior seguradora do mundo (AIG) que
mantinha negócios com a maior seguradora francesa.
Fonte da Imagem: images.businessweek.com |
Repercussões da crise na União Europeia e Estados Unidos pode ser
vista como alto endividamento da população, falta de crédito, desemprego. Os
EUA estão saindo mais facilmente por ser um único país e por poder emitir moeda
(USD) mundial e continua com seu poder de fogo mantido, embora tenha sentido
desvalorizações constantes (há controvérsias sobre a recuperação dos EUA).
Já na Europa a situação é mais difícil, por que são vários países
compondo a zona do euro e, dentre eles, estão os países endividados que fazem
parte dos PIIGS (Portugal, Itália, Irlanda, Grécia, Espanha que apresentam
enorme dificuldades fiscais (gastaram mais do que arrecadaram) e sem solução
fácil aparente. O Euro só pode ser emitido pelo Banco Central Europeu. Uma
outra dificuldade é o fato que medidas são tomadas de forma isoladas por cada
nação. A Grécia encabeça a maior crise que já não é mais só financeira, é
também econômica e social. Bancos nacionalizados, greves, depredações,
desemprego, população revoltada, queda do PIB levando alguns países a
anunciarem recessão. Analistas afirmam que as medidas atacam os sintomas, mas
não evitam as causas. A população se revolta por ver socializados os prejuízos
sendo que eles demandam de governos incompetentes e focados no clientelismo
(moeda de troca para se manterem no poder em detrimento de sua população). Neste momento a crise se deu no setor público.
As repercussões da crise no Brasil e América Latina se deram pela fuga
das divisas fortes, extinção do crédito externo e queda das exportações, etc. O
ápice da crise se dá com as demissões em massa, a falta de crédito motivado
pelo pânico nos mercados financeiros, pelo menos no tocante
ao Brasil, segundo Guido Mantega, a situação é confortável por que o país tomou
medidas para conter a crise incentivando a indústria e aumentando o acesso ao
crédito para os trabalhadores na chamada linha branca e construção civil
(consumo interno). Dentre outras medidas o governo Brasileiro também tem
estimulado a formalização da economia com o projeto “empreendedor”. Detentor de
um superávit fiscal e reservas em dólares o país se posiciona como minimamente
autônomo no meio desta crise. As exportações de commodities podem ser
prejudicadas pela crise obrigando o Brasil a buscar outros mercados.
No RN a repercussão se deu pela saída de investimentos estrangeiros
muito presente no setor imobiliário que sofreu uma estagnação, mas que já dá sinais
de recuperação. Em relação às exportações os fruticultores estão cautelosos,
porém os carcinicultores estão exultantes pelo aumento das exportações. Com o
advento da Copa 2014 muitas oportunidades se abrem para investimentos nas áreas
de turismo, construção civil, tecnologias etc.
No entanto, não só no RN como também em todo o território brasileiro, os
gargalhos estão por conta da logística que não encontra mecanismos eficientes
para escoar a produção. Fala-se que o Brasil está em uma ótima situação e que
atrai olhares internacionais para altos investimentos, tanto por ocasião da
Copa como, também, por ser um país em franco desenvolvimento e necessitando de
muitas obras estruturais. Dizem até que há um apagão de mão-de-obra, para os
Administradores se abre um leque de oportunidades de gestão das novas empresas,
de consultorias em vários segmentos, de treinamentos da massa que está
desqualificada, etc.
Resumo elaborado por mim para discussão em sala de aula (2011.1). As fontes foram diversos textos tirados da internet, como era apenas um debate não relacionei no texto (falha minha).
Resumo elaborado por mim para discussão em sala de aula (2011.1). As fontes foram diversos textos tirados da internet, como era apenas um debate não relacionei no texto (falha minha).