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segunda-feira, 2 de julho de 2012

CRISE MUNDIAL E SUAS REPERCUSSÕES - Atualidades


A origem da Atual Crise Mundial se deu desde 2001 com o estouro da bolha do setor de tecnologia da informação, exemplo disto foi a Yahoo que em 3 anos estava valendo bilhões de dólares, sendo que não tinha lastro, era tudo virtual. A causa da crescente crise, que veio a se tornar pública em 2008, foi porque o governo norte-americano não quis interferir nas empresas que já apresentavam sinais de falência, achando que a “mão invisível” faria com que o mercado reagisse e voltasse à normalidade (neoliberalismo).
Medidas muito tímidas do Governo EUA tais como incentivar o crédito dos subprimes para a população ninja que ficou fortemente endividada, a ponto de não poder mais fazer frente aos seus compromissos. Os bancos sem lastro e sem possibilidade de recuperar seus prejuízos faliram e a crise estourou. Neste momento a crise se deu no setor privado.
Com a falência do Lehman Brothers, que era o símbolo da resistência norte-americana, provocou instabilidade nas bolsas do mundo inteiro. Falta de liquidez e credibilidade no mercado financeiro. No mesmo dia outro grande golpe foi anunciado: a AIG maior seguradora de crédito dos EUA quebra. A União Europeia não soube se posicionar em menos de 24h e dá uma resposta ao mercado para a quebra da maior seguradora do mundo (AIG) que mantinha negócios com a maior seguradora francesa. 

Fonte da Imagem: images.businessweek.com


Repercussões da crise na União Europeia e Estados Unidos pode ser vista como alto endividamento da população, falta de crédito, desemprego. Os EUA estão saindo mais facilmente por ser um único país e por poder emitir moeda (USD) mundial e continua com seu poder de fogo mantido, embora tenha sentido desvalorizações constantes (há controvérsias sobre a recuperação dos EUA).
Já na Europa a situação é mais difícil, por que são vários países compondo a zona do euro e, dentre eles, estão os países endividados que fazem parte dos PIIGS (Portugal, Itália, Irlanda, Grécia, Espanha que apresentam enorme dificuldades fiscais (gastaram mais do que arrecadaram) e sem solução fácil aparente. O Euro só pode ser emitido pelo Banco Central Europeu. Uma outra dificuldade é o fato que medidas são tomadas de forma isoladas por cada nação. A Grécia encabeça a maior crise que já não é mais só financeira, é também econômica e social. Bancos nacionalizados, greves, depredações, desemprego, população revoltada, queda do PIB levando alguns países a anunciarem recessão. Analistas afirmam que as medidas atacam os sintomas, mas não evitam as causas. A população se revolta por ver socializados os prejuízos sendo que eles demandam de governos incompetentes e focados no clientelismo (moeda de troca para se manterem no poder em detrimento de sua população). Neste momento a crise se deu no setor público.
As repercussões da crise no Brasil e América Latina se deram pela fuga das divisas fortes, extinção do crédito externo e queda das exportações, etc. O ápice da crise se dá com as demissões em massa, a falta de crédito motivado pelo pânico nos mercados financeiros, pelo menos no tocante ao Brasil, segundo Guido Mantega, a situação é confortável por que o país tomou medidas para conter a crise incentivando a indústria e aumentando o acesso ao crédito para os trabalhadores na chamada linha branca e construção civil (consumo interno). Dentre outras medidas o governo Brasileiro também tem estimulado a formalização da economia com o projeto “empreendedor”. Detentor de um superávit fiscal e reservas em dólares o país se posiciona como minimamente autônomo no meio desta crise. As exportações de commodities podem ser prejudicadas pela crise obrigando o Brasil a buscar outros mercados.
No RN a repercussão se deu pela saída de investimentos estrangeiros muito presente no setor imobiliário que sofreu uma estagnação, mas que já dá sinais de recuperação. Em relação às exportações os fruticultores estão cautelosos, porém os carcinicultores estão exultantes pelo aumento das exportações. Com o advento da Copa 2014 muitas oportunidades se abrem para investimentos nas áreas de turismo, construção civil, tecnologias etc.
No entanto, não só no RN como também em todo o território brasileiro, os gargalhos estão por conta da logística que não encontra mecanismos eficientes para escoar a produção. Fala-se que o Brasil está em uma ótima situação e que atrai olhares internacionais para altos investimentos, tanto por ocasião da Copa como, também, por ser um país em franco desenvolvimento e necessitando de muitas obras estruturais. Dizem até que há um apagão de mão-de-obra, para os Administradores se abre um leque de oportunidades de gestão das novas empresas, de consultorias em vários segmentos, de treinamentos da massa que está desqualificada, etc. 


Resumo elaborado por mim para discussão em sala de aula (2011.1). As fontes foram diversos textos tirados da internet, como era apenas um debate não relacionei no texto (falha minha).

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