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quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Macroeconomia: Comércio Internacional, blocos econômicos, acordos internacionais,


Exercício de Economia

Aluna: Célia Buarque – 4º período A – Administração – Noturno 2010.2

1. Do que trata o comércio internacional? Quais são as suas implicações sobre a macroeconomia? Explique e justifique a sua resposta.
Da movimentação legal de pessoas, veículos, cargas e animais além da fronteira aduaneira.
Produz crescimento e gera riqueza para os países envolvidos. Ao crescer o país gera emprego, produção e renda levando possivelmente a um superávit da balança evitando recessões, etc.

2. Por que se pode afirmar que pessoas não podem ser exportadas? Apresente um exemplo da atualidade e contextualize as implicações.
O que pode ser exportado são os serviços prestados por pessoas que exercem de forma legal, sendo necessário o registro nos fiscos dos países envolvidos. Ex. Trabalhos em edificações: Grandes construtoras que levam mão-de-obra brasileira para viabilizar contratos em outros países – Odebrecht etc. Para que seja considerada exportação de serviços essas empresas precisam seguir uma série de normas e, nesse quesito a legislação Brasileira está aquém da necessidade apesar do desempenho favorável. Esse tipo de serviço é bastante salutar para absorver a mão-de-obra excedente oriundas de outros segmentos. No Brasil já representa algo em torno de 60% do PIB desbancando a indústria e o comércio segundo fonte: AEB – Associação do Comércio Exterior.

Fonte da Imagem: economiaesustentabilidade.wordpress.com
3. Qual a estrutura de organismo que norteiam o comércio internacional? Por que se pode afirmar que em se tratando de macroeconomia brasileira internacional, nenhuma decisão estratégica é genuína? Explique e exemplifique.
ONU – BIRD (WORD BANK) – FMI – OMC (WTO-GATT) – CCI
Nada é genuíno porque há uma relação de causa e efeito, ou seja, os governos reagem às alterações do mercado internacional adequando suas políticas a essa necessidade.
Quando da crise internacional cominada aos EUA o Brasil precisou de políticas específicas para não haver retração no comércio interno. Ex.: Redução do IPI para alavancar as vendas das indústrias visando escoamento de sua produção evitando, assim, o desemprego em cadeia.

4.  Em se tratando da estrutura do comércio internacional, apresente as respectivas atribuições. Contextualize cada uma delas, no que tange às contribuições para a economia e sua dinâmica.
ONU – Soberania: garantia dos direitos entre os países para que haja crescimento econômico. Sem soberania os investidores não investem.
BIRD – Fomentar a economia dos países em dificuldades (pobres ou ricos). Relaciona-se exclusivamente com os governos dos países e não com empresas ou indivíduos. Tem caráter macro social. Financiou a ponte Newton Navarro em contrapartida com o governo estadual.
FMI – Evitar crises nos países membros com o intuito de evitar outras guerras. Ajuda aos países membros que precisam depositar ¼ do PIB todo ano. EUA é o país mais credor (a contribuição sobre o PIB é elevada) e o devedor (por utilizar os empréstimos do fundo). Gera uma expectativa de ajuste macroeconômico para o país ajudado.
OMC – Liberalização comercial e multilateralização comercial. Conseguir estabelecer comércio com vários países. Responsável pela aplicação administrativa e funcional dos diversos acordos comerciais.
CCI – Câmara do Comércio Internacional: cuida das questões relacionadas a cobrança. A forma como os bancos vão negociar entre si é regulamentado pelo banco da Basiléia na Suíça (Banco Central dos Bancos Centrais).

5. O que são Blocos Econômicos regionais? A que se destinam? Em que contexto da evolução econômica surgem? Por quê?
São acordos que objetivam a remoção de tarifas e outras barreiras ao comércio entre países participantes desses blocos. Surgem no intervalo do consenso de Washington (1989) no momento em que países como EUA não aderem ao modelo de multilateralidade porque preferem manter o protecionismo.

6. Em se tratando dos blocos econômicos regionais, apresente os principais dentre eles e suas respectivas principais características.
MERCOSUL – 1991 – Tratado de Assunção. Composto pela Argentina/Brasil/ Paraguai/Uruguai e Venezuela que entrou em julho de 2006. Estabelecer um bloco de livre comércio entre eles. Em 1999 é estabelecido um plano de uniformização de taxas de juros, índice de déficit e taxas de inflação. Futuramente, há planos para a adoção de uma moeda única, a exemplo do que fez o Mercado Comum Europeu. Briga constante entre Brasil e Argentina. Possibilidade de entrada dos países: Chile, Equador, Colômbia, Peru e Bolívia.
NAFTA - O Tratado Norte-Americano de Livre Comércio - entrou em vigor em 1º de janeiro de 1994. Envolvendo Canadá, México e Estados Unidos da América e tendo o Chile como associado, numa atmosfera de livre comércio, com custo reduzido para troca de mercadorias entre os três países. A finalidade é ampliar os horizontes de mercado dos países membros e maximizar a produtividade interna. Tal maximização é obtida por meio da liberdade organizacional das empresas, o que as permite que se instalem, de acordo com suas especializações, nos países que apresentarem menores custos dos fatores de produção. Restrições para adoção do dólar americano como moeda única.
ALADI - Ênfase no bilateralismo. Associação Latino Americano de Integração. Substituiu a ALALC. Criada pelo Tratado de Montevidéu 1980. Visa a contribuir com a promoção da integração da região latino-americana, procurando garantir seu desenvolvimento econômico e social. Composta pelos seguintes países: De Menor Desenvolvimento Econômico Relativo - PMDER: Bolívia; Equador; Paraguai. De Desenvolvimento Intermediário - PDI: Chile; Colômbia; Peru; Uruguai; Venezuela; Cuba. Demais países: Argentina; Brasil  e México .
U.E – (União Européia) – 1998 – Aditivo de Maastricht (1992 vigorando em 1999). Acelerar o processo de integração econômica monetária e estabelecer políticas comuns aos países associados. Foi prevista a criação de uma moeda única (o euro) que passou a funcionar para todos os países membros a partir de 1999. Países Membros: Alemanha, Áustria, Bélgica, Bulgária. Chipre, Dinamarca, Eslováquia, Eslovénia, Espanha, Estônia, Finlândia, França, Grécia, Hungria, Irlanda, Itália, Letônia, Lituânia, Luxemburgo, Malta, Países Baixos (Holanda), Polônia, Portugal, Reino Unido, República, Romênia e Suécia. Macedônia, Cróacia e Turquia encontram-se em fase de negociação.

7. No que se constituem os acordos internacionais de comércio? Para que servem? De que forma se inserem no contexto do Século XXI para a macroeconomia?
Ampliação do acesso aos mercados externos, por via de maiores preferências para seus produtos com capacidade real ou potencial de exportação. Servem para diminuir as barreiras e as tarifas impostas ao comércio internacional visando assim uma melhor movimentação comercial entre os países participantes. É a mais moderna das relações econômicas e são maiores do que os blocos, dependendo da competência macroeconômica entre os países.

8.  Em se tratando de acordos internacionais apresente os principais dentre eles, em se tratando dos acordos fechado na OMC. 
GATT – Acordo Geral de Tarifas e Comércio: É um conjunto de normas e concessões tarifárias, criado com a função de impulsionar a liberalização comercial e combater práticas protecionistas, regular, provisoriamente, as relações comerciais internacionais.
GATS – Acordo Geral de Comércio de Serviços: O acordo foi criado para estender o sistema multilateral de comércio para os serviços da mesma maneira que o Acordo Geral de Tarifas e Comércio fornece um sistema para o comércio de mercadorias.
TRIPs – Assuntos de Propriedade Intelectual Relativos ao Comércio:  é o mais importante instrumento multilateral para a globalização das leis de propriedade intelectual. DSU – Regras para Solução de Controvérsias: introduziram um modelo mais claro e organizado de solução de controvérsias que o procedimento adotado pelo antigo GATT. O objetivo central do sistema de solução de controvérsias da OMC é o de prover segurança e previsibilidade ao sistema multilateral de comércio.

9. De que forma a macroeconomia e o comércio internacional se relacionam com os seguintes aspectos: a) dinâmica mercadológica; b) contabilidade; c) recursos humanos e d) administração de materiais.
a) O momento econômico atual que o mundo e principalmente o Brasil atravessa, pode ser a oportunidade fundamental para a conscientização junto a empresários, estudantes e a sociedade como um todo, sobre a importância do marketing internacional como forma estratégica de desenvolvimento sustentado, alavancando as empresas e como conseqüência, o país.
b) A contabilização de todas essas transações efetuadas em nível de comércio internacional precisa ser feita e a partir desses números é que teremos informações que comporão o PIB e o desenvolvimento da balança comercial.
c) No quesito recursos humanos estaremos exportando mão-de-obra para fornecer serviços e alavancar a balança comercial.
d)  Na administração de materiais a logística é fator preponderante para a realização de comércio internacional. Encurtando distâncias e buscando sempre a melhor forma de fazer chegar aquilo que a empresa se propôs a oferecer.

10. Em sua opinião de quais formas a macroeconomia internacional, principalmente por causa do comércio, pode favorecer o papel do administrador no Século XXI? Apresente ao menos um exemplo pertinente à sua realidade.
·         Criando novos postos de trabalho, além fronteiras. Ampliando o nível de conhecimento do administrador.
·         Exportadores de Rendas de Caicó. Exportadores de Balas: Simas Industrial.

Atividade apresentada à disciplina de Economia, para discussão em sala de aula. Profa. Elisângela Meirelles (UNIFACEX)

quinta-feira, 28 de junho de 2012

Macroeconomia: uma análise crítica


Macroeconomia: uma análise crítica
Os estudos macroeconômicos tiveram seu início a partir da quebra da bolsa de Nova Iorque em 1929, sendo a primeira grande obra literária macroeconômica o livro Teoria Geral do Emprego, do Juro e da Moeda do economista britânico John Maynard Keynes.
A Macroeconomia estuda o mercado em geral e suas influências na determinação de políticas econômicas adotadas pelo governo, a fim de equacionar distorções por vezes surgidas devido a crises internacionais, escassez ou excesso de produtos ofertados ao mercado. Seus grandes agregados são renda e produtos, níveis de preço, emprego e desemprego, estoque de moeda, taxa de juros, balança de pagamentos e taxas de câmbio.

Fonte imagem: macroeconomia-2010.blogspot.com


Os objetivos da macroeconomia são principalmente em relação ao crescimento da produção e consumo, o pleno emprego, a estabilidade de preços, o controle inflacionário e uma balança comercial favorável.
A análise macroeconômica atual pode-se dizer que é fruto de uma síntese resultante de seis décadas de profundos estudos sobre os mecanismos de funcionamento da economia nacional. As escolas antigas representativas do pensamento keynesiano chamada de “Ortodoxia Revolucionária” e o pensamento clássico-monetarista denominada de “Ressurgimento Neoclássico”, deram origem, respectivamente, as novas escolas “novo-keynesiana” e a “novo-clássico” sendo que a consolidação desses pensamentos por essas duas escolas, salvo alguns extremismos de ambas, formam o objeto da macroeconomia contemporânea.
A estrutura macroeconômica se compõe de cinco mercados setoriais interligados, referentes ao produto, moeda, câmbio, títulos e trabalho. Sendo que em cada um desses mercados, as forças de oferta e procura determinam o preço de equilíbrio e as quantidades transacionadas, possibilitando a análise dos efeitos de distúrbios e da política econômica. Pode-se analisar que a interação dos mercados do produto, moeda, câmbio e títulos produzirá a demanda agregada já a interação do mercado do trabalho com a função de produção e processo de formação de expectativas gera a oferta agregada. E, assim, com a interação da demanda e oferta agregadas será possível o estudo dos problemas macroeconômicos, tais como: inflação, desemprego, crescimento e ciclos econômicos e suas repercussões nos mercados setoriais.
Mercado de Produto ou Bens e Serviços: determina o nível de produção agregada bem como o nível de preços e, ainda, as variáveis de renda, produto nacional e de preços, consumo, poupança e investimentos agregados e exportações e importações globais.
Para Garcia e Vasconcellos (2002, p. 90) “A idéia seria a de idealizarmos a economia como se ela teoricamente produzisse apenas um único bem, que seria obtido através da agregação dos diversos bens produzidos.”
Mercado de Trabalho: Analisa e explica a função do principal fator de produção – o elemento humano – e também revela a interação entre empresas e trabalhadores na determinação dos níveis do emprego, renda nacional e atividade econômica. É nesse mercado que se estudam as causas do desemprego, nível salarial e capacidade produtiva do país, também é nele que se encontram as explicações para os desníveis internacionais de renda e para os problemas do desemprego estrutural e baixa produtividade que assolam a economia brasileira.
Mercado de Moeda ou Monetário: analisa a demanda da moeda e a oferta da mesma pelo Banco Central que determina a taxa de juros. Aqui, a igualdade entre a oferta e a demanda de moeda é que dá a condição de equilíbrio no mercado monetário. E é ele que impõe, além da taxa de juros, o estoque de moeda.
Mercado de Títulos: analisa os agentes econômicos superavitários que possuem um nível de gastos inferior a sua renda e deficitários que possuem gastos superiores ao seu nível de renda. Quando a oferta de títulos se iguala a sua demanda, ocorre o equilíbrio desse mercado.
Mercado de Câmbio ou Divisas: depende das exportações e de entradas de capitais financeiros determinada pelo volume de importações e saída de capital financeiro.  Para que ocorra um equilíbrio nesse mercado a oferta de divisas – gerada pelas exportações e entrada de capital – seja igual a sua demanda – gerada pelas importações e saída de capital financeiro. A taxa de câmbio é a variável determinada neste mercado que possui interferência do Banco Central, que fixa ou deixa a taxa de câmbio flutuar.
As análises macroeconômicas consideram três tipos de agente: as famílias, as empresas e o governo, cujos interesses e ações, contidos nas leis de oferta e procura, interagem nos cinco mercados macroeconômicos, determinando as quantidades e os preços dos bens e serviços transacionais, que representam variáveis descritivas do comportamento da economia nacional.
Por ser uma disciplina abrangente e realista fornece uma visão geral do funcionamento do sistema econômico nacional buscando em indicadores e estatísticas a revelação do comportamento das diversas variáveis macroeconômicas, propiciando o acompanhamento dos problemas nacionais e a análise da política econômica, comprovados diariamente através das discussões dos problemas econômicos setoriais e nacionais em toda a mídia.
Esses indicadores e estatísticas são levantados e publicados por órgãos públicos e privados, especialmente pelo Governo Federal, IBGE, Banco Central do Brasil e Comissão de Valores Mobiliários, do lado público, e pelas bolsas de valores, sindicatos trabalhistas e patronais, do lado privado. Fazem a correlação do modelo esperado diante do modelo realizado.
O comportamento de uma economia nacional moderna sofre influência de uma infinidade de decisões tomadas pelos milhões de indivíduos a cada instante. Aliado a isso se tem uma infinidade de fatores imprevisíveis tais como: climáticos, políticos, escassez, excesso de produção, etc.
A política econômica pode ser usada com o propósito de eliminar ou amenizar os efeitos indesejáveis dos distúrbios ou para promover o sucesso de determinado objetivo, tais como: o crescimento econômico, a redução do desemprego, a redistribuição da renda e/ou o combate à inflação.
Dentro da política econômica podem-se destacar as políticas:
Fiscal, representada por variações no volume do dispêndio governamental referente às despesas de investimento (obras públicas) ou de custeio (pessoal e manutenção);
Tributária, constante de variações na incidência de impostos e taxas, por meio da modificação das alíquotas ou da criação de incentivos e subsídios de ordem tributária.
Monetária, representada por variações na quantidade de moeda ou na base monetária, por meio de alterações nas reservas bancárias, do volume da dívida federal interna, da taxa de redesconto e/ou do saldo do balanço de pagamentos;
Social, consubstanciada nas variações no volume do dispêndio referentes a programas de caráter social, tais como educação, saúde, previdência e transferências às classes mais carentes;
Comercial Externa, constante de variações no sistema de incentivos às exportações ou no mecanismo de licenciamento das importações, de forma a afetar a balança comercial do país;
Cambial, consubstanciada nas variações da taxa de câmbio nominal com o propósito de promover o equilíbrio ou o superávit da balança de pagamentos;
Capital Estrangeiro, constante de modificações nas condições de ingresso ou saída do capital estrangeiro, de forma a afetar os fluxos desse capital no país.
Salário e emprego, consubstanciada na cultura intervencionista do Governo Federal, caracterizando-se pelo estabelecimento de reajustamentos salariais periódicos, orientados para compensar os efeitos da inflação.
Trabalhista, está orientada para as áreas de qualificação profissional do trabalhador, geração de emprego, combate ao desemprego e à exploração do trabalho.
A correlação entre os objetivos da macroeconomia e suas políticas se pode perceber nas medidas adotadas pelo governo para alcançar as metas pré-estabelecidas entre o que foi planejado e o que é possível fazer, uma vez que as políticas econômicas não são suficientes para alcançar os objetivos macroeconômicos, pois os outros agentes precisam responder a essas políticas e há, também, fatores não previsíveis como por exemplo: climáticos, econômicos mundiais, etc. Faz-se necessário a intervenção do governo em determinados momentos em que se desvirtuam do objetivo no sentido de regular a atividade econômica e levar a economia ao pleno emprego.

Autoria: Célia Buarque 

Referências


LEITE, José Alfredo A. Macroeconomia: Teoria, Modelos e Instrumentos de Política Econômica. São Paulo: Atlas, 2000.
TROSTER, Roberto Luis; MOCHÓN, Francisco. Introdução à Econômia. Ed. Rev e Atu. São Paulo: Makron Books, 2002.
AMADO, Adriana Moreira; MOLLO, Maria de Lourdes Rollemberg. Noções de Macroeconomia: Razões teóricas para as divergências entre os economistas. Barueri-SP: Manole, 2003.
GARCIA, Manuel Enriquez; VASCONCELLOS, Marco Antonio Sandoval de. Fundamentos de economia. São Paulo: Saraiva, 2002.

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