quinta-feira, 10 de março de 2011

Com professores e cursos próprios, a Universidade Petrobras foi eleita a melhor do mundo

Fonte: VOCE S/A - O Seu portal de gestao de carreira

Li essa matéria e achei tudo de bom: Afinal o que o Brasileiro faz de bom nem sempre é divulgado. Vejam como somos capazes é só nos disponibilizar as ferramentas adequadas.

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Com professores e cursos próprios, a Universidade Petrobras foi eleita a melhor do mundo

Renata Avediani (undefined) 01/12/2008
Crédito: André Valentim
Sede da Universidade Petrobras, inaugurada em agosto, no Rio: 4 000 alunos passam por lá todos os dias - Crédito: André Valentim
Sede da Universidade Petrobras, inaugurada em agosto, no Rio: 4 000 alunos passam por lá todos os dias
Ser uma das cinco gigantes mundiais de energia até 2020 e desenvolver novas tecnologias e negócios são alguns dos motivos que levaram a Petrobras a criar uma universidade corporativa, em 2004. Para alcançar seus objetivos, em 2007 a companhia investiu 90 milhões de reais. Este ano, foi inaugurado o campus novo (foto) e foram investidos outros 70 milhões de reais. A estratégia deu tão certo que a Universidade Petrobras (UP) foi eleita a melhor do mundo, em novembro de 2007, pelo International Quality & Productivity Center, instituto americano especializado na capacitação de executivos. O prêmio avalia a contribuição da escola para o sucesso global da empresa, o ensino misto - presencial e à distância -, parceria com instituições de ensino e economia de custos. Participam da avaliação empresas listadas pela revista Fortune, entre as 500 maiores do mundo.

A UP ajudou a Petrobras a ser a sexta maior empresa de petróleo do mundo, com atuação em 27 países e 62 000 funcionários - 7 000 fora do Brasil. Seu crescimento foi tão rápido que nos últimos cinco anos contratou 20 000 pessoas, por concurso público. Soma-se a isso a descoberta de reservatórios na camada pré-sal, cuja expectativa é dobrar o volume das reservas da Petrobras e colocar o Brasil entre os cinco maiores produtores de petróleo e gás do mundo. "O sucesso dos negócios depende da formação técnica e gerencial do pessoal", diz Walter Brito, gerente-geral da escola.

Além da chancela de melhor do mundo, a UP tem recebido prêmios e certificações. Três de seus cursos foram reconhecidos como pós-graduação pelo Ministério da Educação. Além disso, há três anos a empresa recebe a nota máxima em desenvolvimento de recursos humanos, segundo o índice Dow Jones de Sustentabilidade. Não é à toa que escolas de negócios, como a francesa Insead, e empresas do mundo todo, como a japonesa Mitsui e a Pemex, do México, procuram a UP para conhecer sua receita de sucesso.

O que faz dela referência é um misto de infra-estrutura, aproveitamento do conhecimento interno e muito treinamento. São dois prédios, um em Salvador (BA), outro no Rio de Janeiro, cinco salas em São Paulo e uma instalação em Taquipe (BA). O principal deles, no Rio, chama atenção pela grandiosidade e jeitão descontraído de escola. São oito andares, 107 salas, 52 laboratórios, 374 funcionários e capacidade para 4 000 alunos. Nos andares, recepcionistas ajudam o pessoal a achar suas salas no labirinto de corredores. É o primeiro edifício verde com certificação oficial no país.

Capacitar pessoas é praxe na Petrobras desde sua criação, em 1952, quando quase não havia especialistas em exploração de petróleo, muito menos cursos de formação. Lá foram - e são - formados sumidades no setor. Em 2007, houve 62 471 participações nos cursos e uma média de 130 horas/aulas por funcionário. Nas grandes empresas no Brasil o valor é de 52 horas. "Além de acelerar o aprendizado, este modelo permite a transferência do conhecimento dos nossos especialistas aos mais novos", diz Walter.

A UP conta com professores de escolas parceiras, como a Fundação Dom Cabral, o Ibmec e a Fundação Getulio Vargas, que ministram cursos criados para a empresa. Mas 1 100 professores trabalham ou são ex-funcionários da Petrobras. Ao trazer a prata da casa para ensinar, a Petrobras dissemina sua expertise e reduz custos com contratações. A qualidade do que se aprende por lá também chama atenção. São mais de 1 200 cursos presenciais e à distância, com carga horária que pode passar de 1 000 horas, divididos em matérias de gestão e negócios e outras mais técnicas. Um curso na Chapada Diamantina (BA) fez com que o engenheiro José Formigli, gerente executivo de exploração e produção do pré-sal, encarasse algumas questões do departamento. "Entendi que nessa área não é possível prever tudo por meio de cálculos, como os geólogos da equipe me diziam antes."

A liderança tem recebido atenção especial nos últimos anos. A escola de gestão e negócios da UP, pelo programa de desenvolvimento gerencial, já treinou os 4 771 executivos da companhia. Há também programas em parceria com escolas como London Business School, Iese, Insead e IMD. Nessa toada, em poucos anos a UP se tornará na versão brasileira do lendário centro de treinamento da GE, em Crotonville, nos Estados Unidos.

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