TRABALHO DE ANÁLISE ECONÔMICA E POLÍTICA I
“BOLSA DE VALORES”
Esse trabalho tem como objetivo uma explanação das Bolsas de Valores espalhadas pelo mundo. Definições, objetivos, produtos negociados, principais bolsas e onde estão localizadas e, ainda, fazer um estudo sobre as dinâmicas e repercussões delas para o mercado e para o sistema econômico. Resgatando os elementos introdutórios da Economia já estudados em sala de aula.
Componentes:
ALTEVIR FERNANDES
Q. JÚNIOR
CÉLIA REGINA L.
BUARQUE DE SOUZA
IRACEMA LUCIANO DE
AZEVEDO
SEBASTIANA BARBOSA
DE LIMA
VILMA ALVES DA
COSTA
1 INTRODUÇÃO
Esse trabalho tem como objetivo uma explanação das Bolsas de Valores
espalhadas pelo mundo. Definições, objetivos, produtos negociados, principais
bolsas e onde estão localizadas e, ainda, fazer um estudo sobre as dinâmicas e
repercussões delas para o mercado e para o sistema econômico. Resgatando os
elementos introdutórios da Economia já estudados em sala de aula.
Segundo alguns historiadores, não citados pelos autores dos livros
pesquisados, as atuais Bolsas de Valores nasceram na Roma antiga. Para outros,
sua origem está, na Grécia antiga, onde os comerciantes se reuniam nas maiores
praças para tratar de negócios. O certo é que elas surgiram nas mais antigas
civilizações, com atribuições bem diferentes das bolsas de hoje. De acordo com PINHEIRO
(2006) e LAMEIRA (2003) Foi na cidade de Bugres, na Bélgica, nasceu a palavra
bolsa, no sentido comercial e financeiro, onde se realizaram assembléias de
comerciantes na casa de Van der Burse, reconhecido pelos seus méritos e
honradez e, também, pela sua atuação na área mercantil.
Na Idade Média até o Século XVII as funções das bolsas eram apenas compra
e venda de moedas, letras de câmbio e metais preciosos, isto porque, os
negócios eram limitados pela comunicação precária, escassez de capitais e
ausência de crédito, nos diz OLIVEIRA (1983)
Na WIKIPEDIA (2010) vimos que
a Companhia Holandesa das Índias Orientais instituiu e comercializou as
primeiras ações a serem colocadas em um estabelecimento financeiro, criando a
primeira bolsa de valores, localizada em Amsterdã, em 1602.
Tradicionalmente os negócios
aconteciam fisicamente no próprio recinto da bolsa: pregão viva-voz. Porém
atualmente as transações são cada vez mais realizadas por meios eletrônicos em
tempo real, onde são colocadas as ordens pelos compradores e vendedores: pregão
eletrônico.
Os investidores não compram
ações diretamente na Bolsa. Compram-nas através das Sociedades Corretoras
membros daquela entidade.
No Brasil, a bolsa de valores chegou em 1845 quando o Imperador do
Brasil, Dom Pedro II, regulamentou a profissão, conforme o portal de Economia e
Finanças do Brasil Escola, (IG, 2010).
1.1 Objetivos
1.1.1 Geral
Conhecimento da dinâmica e repercussão das Bolsas de Valores para a economia
mundial.
1.1.2 Específicos
• Identificar o funcionamento dos diversos mecanismos que envolvem as
dinâmicas das Bolsas;
• Estabelecer quais as repercussões das Bolsas e o sistema econômico.
1.2 Justificativa
O motivo desse trabalho é conhecer, encontrar e entender os elementos que
compõem o ambiente das bolsas. Não é nosso objetivo servir de base para
aplicações financeiras, apenas um aprofundamento do que vem a ser a bolsa e
seus mercados, ampliando nossos horizontes acadêmicos e profissionais, ocasionando
um ganho substancial no que diz respeito à compreensão das matérias
anteriormente abordas, com o que é praticado na bolsa.
1.3 Metodologia
Nossa pesquisa foi embasada em matérias encontradas na internet e em
vários livros didáticos, citados nas referências, encontrados na biblioteca da FACEX.
Várias visitas foram efetuadas pelos membros do grupo, a biblioteca, para
coleta do material, onde pudemos fazer a análise qualitativa do mesmo. Com todo
o material em mãos e as pesquisas já realizadas, iniciamos a elaboração do trabalho
propriamente dito mantendo a linha exigida pelo roteiro que nos foi entregue no
início do trabalho.
2 BOLSAS DE VALORES
2.1 Definição
Segundo PINHEIRO (2006), bolsa de valores é um mercado público onde se
negociam títulos e valores, as transações estão asseguradas jurídica e
economicamente, pois a regulamentação existente garante as operações e a
qualidade de valores. Estão inseridos nesse contexto os investidores
(compradores e vendedores) e as instituições financeiras.
De acordo com HESS (1971) a Bolsa de Valor está classificada como mercado
secundário, ou seja, Mercado
secundário é uma parte do
mercado financeiro de capitais dedicada à compra e venda de valores (tais como
as ações de empresas) lançados anteriormente em uma primeira oferta pública ou
privada (mercado primário) em que se compram e vendem ações.
Para operar no mercado
secundário, é necessário que o investidor se dirija a uma Sociedade corretora
membro de uma bolsa de valores. Se pretender adquirir ações de emissão nova, ou
seja, no mercado primário, o investidor deverá procurar um banco, uma corretora
ou uma distribuidora de valores mobiliários, que participem do lançamento das
ações pretendidas. Mais recentemente, tem se popularizado no Brasil o uso do home-broker, ferramenta de uso da
internet para a operação de compra e venda de ativos financeiros junto às
corretoras que oferecem o serviço.
As sociedades corretoras são
instituições financeiras, devidamente credenciadas pelo Banco Central do
Brasil, pela CVM e pelas próprias bolsas, e estão habilitadas a negociar valores
mobiliários em pregão.
2.2 Objetivos
De acordo com o PINHEIRO em seu livro,
Mercado de Capitais: fundamentos e técnicas (2006), os objetivos das Bolsas de
Valores são:
Facilitar o intercâmbio de fundos entre as entidades que precisam de
financiamento e os investidores, através do incentivo a poupança, onde os
investidores detêm o capital e as empresas podem ampliar sua capacidade de
crescimento a partir das vendas das suas ações;
Proporcionar liquidez aos investidores em bolsa, embora seja um mercado
de alto risco, para bons aplicadores é muito compensador.
Fixação do preço dos títulos através da lei da oferta e demanda, uma vez
que quem dita o preço é o mercado, que sofre várias influências.
Proporcionar confiança aos investidores, já que as compras e as vendas de
valores estão garantidas juridicamente, pois todas as operações são reguladas
por normas regidas pelo governo.
Publicar preços e quantidades negociadas para informar aos investidores e
entidades interessadas, dando ao mercado uma transparência necessária a sua
credibilidade.
2.3 Objetos
Segundo HESS (1971)
os objetos transacionados nas Bolsas de Valores são Papéis: Ações de empresas (por imposição
legal); Títulos e Valores Mobiliários
em mercado livre e aberto; Obrigações reajustáveis
do Tesouro Nacional; Títulos dos
Estados e Letras de Câmbio.
O pregão de uma
bolsa de valores funciona em regime de leilão, isto é, compra quem oferece o
preço mais alto e vende quem aceita o preço mais baixo. A flutuação de preços é
devida a um desequilíbrio entre oferta e procura; quando a procura é maior que
a oferta, os preços sobem; caso contrário, os preços caem.
Dos papéis
negociados nas bolsas de valores, são as ações – títulos de renda variável –
que regem o mecanismo de variação de preços.
2.4 Principais bolsas do mundo
Conforme o
portal de finanças pessoais do IGF (2010), as principais bolsas do mundo são:
1. EUA –
Bolsa de Nova York. É a líder no mercado de ações e funciona em Wall
Street. É ela quem dá a direção aos outros índices mundiais. Aos examinar os
números da Bolsa dos EUA, as outras praças mundiais passam a ter tamanhos pouco
relevantes.
Índices de Ações:
Dow Jones - Criado em 1887 é o mais
antigo índice de ações conhecido. Reúne as ações de 30 empresas, que
representam as maiores indústrias e empresas líderes dos EUA.
Nasdaq - Surgiu em 1971. Mede o
desempenho de todas as ações ordinárias americanas e não americanas que são
listadas na Nasdaq (bolsa eletrônica, que ganhou importância com o boom de
empresas de internet no início da década).
S&P 500 - Desenvolvido pela agência
de avaliação de risco Standard & Poor´s, mede a performance de mercado de
ações americano. Acompanha 500 ações, que são a amostra mais representativa das
principais indústrias e empresas do país. Este indicador nunca fecha. Funciona
24 horas por dia e serve como um sinalizador da tendência de abertura das
bolsas americanas.
S&P 100 – Criado em 1983 acompanha
as 100 empresas com opções de CBOE (Chicago Board Options Exchange).
2. INGLATERRA - Bolsa de Londres: London
Stock Exchange (LSE) é a
bolsa de valores localizada em Londres, a principal da Inglaterra. Fundada em
1801, é uma das maiores do mundo, com companhias britânicas e transnacionais
sendo negociadas. Remonta sua história a 1697 quando John Castaing, colocado em
um escritório no Coffee-House of Johnatan, publicou os preços das ações
e das matérias primas. Índices: FTSE 100, 250 e 350.
O segundo maior mercado acionário
global, a praça londrina, não alcança nem metade dos expressivos números da nova-iorquina.
Em anos recentes, o mercado acionário de Tóquio, no Japão chegou a ultrapassar
a Bolsa de Londres, mas não se sustentou.
3. JAPÃO - Bolsa de Tóquio: A Bolsa
de Valores de Tóquio foi fundada em 15 de Maio de 1878. As negociações
iniciaram-se em 01 de Junho de 1878. Índice Nikkei - Nasceu em 1949 e comporta
225 empresas negociadas na Bolsa de Tóquio.
ALEMANHA - Bolsa
de Frankfurt: A Bolsa de Valores
de Frankfurt, em inglês é a maior bolsa de valores da Alemanha e uma das
maiores do mundo, localizada em Frankfurt am Main. Pertence ao Deutsche Börse
Group. Índice DAX Index - O índice da Bolsa de Frankfurt é composto de 30
companhias e surgiu em 1987.
PARIS – Bolsa
de Paris: é a bolsa de valores
históricos de Paris, conhecida como Euronext Paris a partir de 2000. CAC
40 - O indicador parisiense teve início em 1987 e acompanha as 40 principais
empresas negociadas na Bolsa.
BRASIL –
Bovespa: Fundada em 23 de agosto de 1890 por Emilio Pestana. Em 9 de maio de
1991, BM&F e BMSP resolvem fundir suas atividades, aliando a tradição de
uma ao dinamismo da outra. Surge então a Bolsa de Mercadorias & Futuros –
também com a sigla BM&F – cujo objetivo é desenvolver mercados futuros de
ativos financeiros, agropecuários e outros. Índice Ibovespa - compreende as 55
ações mais negociadas na Bolsa paulista. Nasceu em 1968.
Detalhes sobre as datas de fundação das
bolsas acima encontradas na WIKIPEDIA (2010).
2.5 Principais produtos negociados nessas
bolsas
HESS (1971) cita
que em Paris, negociam-se Ações e Renda Fixa (a vista), em Londres – Valores
Mobiliários (ações negociadas a prazo, enquanto as obrigações são negociadas a
vista e liquidadas no dia seguinte), em Nova York negociam-se Renda Fixa e
Ações (a vista).
Segundo a BOVESPA
(2010), temos o mercado a vista (3º dia útil após a realização da negociação em
bolsa); mercado a termo (normalmente 30, 60 ou 90 dias) e mercado de opções
(direito de comprar ou vender um lote de ações a outro investidor com preço e
prazo de exercício preestabelecido contratualmente mediante o pagamento de um
prêmio em dinheiro).
Nessas tabelas
abaixo (ADVFN, 2010), encontramos alguns produtos negociados nas bolsas no dia
05 de abril de 2010, como o fuso horário interfere no funcionamento das bolsas
algumas estão sem índices e sem percentual de variação, servindo apenas como
modelo de produtos negociados e não visando informar suas reais cotações.
BOLSAS
DE NOVA YORK
NYSE: New York
Stock Exchange (NYSE)
|
||||
18.6166
|
0.2866
|
1.56%
|
||
72.06
|
-0.93
|
-1.27%
|
||
53.8001
|
0.5601
|
1.05%
|
||
55.65
|
0.16
|
0.29%
|
||
172.42
|
2.2
|
1.29%
|
||
Na
NYSE, de acordo com essa tabela a maior alta fica a cargo das
ações da empresa General Electric e operando em baixa estão as ações da
companhia Boeing CO. (The).
NASDAQ (NASDAQ)
|
||||
237.1
|
1.13
|
0.48%
|
||
22.605
|
0.215
|
0.96%
|
||
572.95
|
4.15
|
0.73%
|
||
29.3399
|
0.1799
|
0.62%
|
||
34.42
|
1.27
|
3.83%
|
||
Já a NASDAQ, que opera exclusivamente por
pregão eletrônico, todas as empresas apresentam crescimento, ou seja, operam
em alta comparado ao pregão anterior, porém a que apresenta melhor índice é a
Broadcom (MM).
|
AMEX: American
Stock Exchange (AMEX)
|
||||
9.3799
|
0.0
|
0.00%
|
||
44.13
|
0.0
|
0.00%
|
||
24.95
|
0.0
|
0.00%
|
||
10.48
|
0.0
|
0.00%
|
||
3.41
|
0.0
|
0.00%
|
Na AMEX não apresentava variação em
relação ao pregão anterior, até o momento do acesso.
BOLSA
DA INGLATERRA (LONDRES)
LSE: London Stock Exchange (LSE)
|
||||
|
|
%
|
||
|
|
%
|
||
|
|
%
|
||
|
|
%
|
||
|
|
%
|
||
|
|
%
|
||
|
|
%
|
||
|
|
%
|
||
|
|
%
|
||
|
|
%
|
||
|
|
%
|
||
|
|
%
|
Na Bolsa de Londres não houve
movimentação até o momento do acesso.
BOLSA
DO JAPÃO (TÓQUIO)
Tóquio (JSX)
|
||||
3815.0
|
40.0
|
1.06%
|
||
182.0
|
-1.0
|
-0.55%
|
||
3380.0
|
45.0
|
1.35%
|
||
3095.0
|
-10.0
|
-0.32%
|
||
4080.0
|
-30.0
|
-0.73%
|
||
4510.0
|
110.0
|
2.50%
|
||
1478.0
|
39.0
|
2.71%
|
||
2442.0
|
-26.0
|
-1.05%
|
||
3605.0
|
35.0
|
0.98%
|
||
144200.0
|
1100.0
|
0.77%
|
||
2247.0
|
-91.0
|
-3.89%
|
Na bolsa de Tóquio a maior alta está por conta das
ações da Matsushita Eletric com variação percentual de 2,71% e a maior baixa
está para as ações do Softbank Corp. com variação percentual de 3,89% negativo.
BOLSA DA ALEMANHA (FRANKFURT)
XETRA: Alemanha (XE)
|
||||
75.71
|
0.0
|
0.00%
|
||
57.88
|
0.0
|
0.00%
|
||
93.58
|
0.0
|
0.00%
|
||
36.24
|
0.0
|
0.00%
|
||
10.015
|
0.0
|
0.00%
|
||
34.585
|
0.0
|
0.00%
|
||
35.365
|
0.0
|
0.00%
|
||
12.64
|
0.0
|
0.00%
|
||
46.94
|
0.0
|
0.00%
|
||
5.145
|
0.0
|
0.00%
|
||
16.87
|
0.0
|
0.00%
|
||
65.97
|
0.0
|
0.00%
|
Não apresentou variação até o momento
do acesso.
BOLSA
DA FRANÇA (PARIS)
Euronext (EU) (EU)
|
||||
20.17
|
0.0
|
0.00%
|
||
2.347
|
0.0
|
0.00%
|
||
4.041
|
0.0
|
0.00%
|
||
13.21
|
0.0
|
0.00%
|
||
17.815
|
0.0
|
0.00%
|
||
44.42
|
0.0
|
0.00%
|
||
55.16
|
0.0
|
0.00%
|
||
43.64
|
0.0
|
0.00%
|
||
57.8
|
0.0
|
0.00%
|
||
35.5
|
0.0
|
0.00%
|
||
42.44
|
0.0
|
0.00%
|
||
63.37
|
0.0
|
0.00%
|
Não apresentou variação até o momento
do acesso.
BOLSA
DO BRASIL (BOVESPA)
Bovespa (BOV)
|
||||
36.14
|
0.39
|
1.09%
|
||
50.1
|
0.15
|
0.30%
|
||
31.64
|
0.57
|
1.83%
|
||
33.23
|
0.07
|
0.21%
|
||
9961.3409
|
55.2709
|
0.56%
|
||
37.9
|
0.8
|
2.16%
|
||
24.38
|
0.25
|
1.04%
|
||
40.41
|
0.26
|
0.65%
|
||
63.98
|
1.08
|
1.72%
|
||
57.85
|
0.12
|
0.21%
|
||
29.9
|
0.1
|
0.34%
|
||
36.6
|
-0.15
|
-0.41%
|
||
10.39
|
-0.02
|
-0.19%
|
Na BOVESPA a maior alta ficou com a Gerdau Met Pn e
maior baixa com a Celesc PnB.
Fonte das tabelas: ADVFN. Acessado em 05/04/2010 ás 13:14
2.6 Dinâmica
e repercussão para o mercado e o sistema econômico
De acordo com o MINISTÉRIO
DA FAZENDA (2010) os mercados de capitais são mais eficientes em países onde
existem bolsas de valores bem estruturadas, transparentes e líquidas. Para que
elas desempenhem suas funções, o ambiente de negócios do país tem que ser livre
e as regras devem ser claras. Nestes contextos, as bolsas podem beneficiar
todos os indivíduos da sociedade e não somente aqueles que detêm ações de
companhias abertas.
Todas as bolsas
de valores do mundo criam índices que ajudam o mercado a identificar se as
ações estão em queda ou subindo, é comum ver no noticiário que a queda ou alta
da bolsa de Nova York puxou movimentação semelhante nos índices de todos os
países do mundo, considerando que há uma interligação entre os mercados
financeiros em função da própria globalização, fica claro, de imediato, que a
crise não é restrita ao mercado sub-prime[1].
Com essa
interligação na economia do mundo globalizado, quaisquer alterações nas
relações econômicas entre os países ou até internamente refletem de várias
formas externamente nas relações de investimentos comerciais. As oscilações nas
bolsas de valores ocorrem na maioria das vezes em decorrência da preocupação
dos investidores em relação ás transações financeiras gerando uma repercussão
imediata em todo o mundo, pois qualquer alteração que fuja aos padrões do
mercado de investimento faz com que os investidores modifiquem suas aplicações
ou suspendam as transações.
Podemos observar
que mesmo com órgãos reguladores, políticas protecionistas dos governos, nenhum
país está totalmente livre de riscos e desequilíbrios econômicos, pois o
principal motor gerador do mercado é a geração de investimentos e ganhos.
O mercado de
capitais sofre constantemente influência de natureza política, econômica,
financeira, etc.
As bolsas de
valores apresentam os seguintes benefícios para a sociedade como um todo, são
eles:
“Levantando capital para negócios - excelente ambiente para
as companhias levantarem capital para expansão de suas atividades através da
venda de ações, e outros valores mobiliários, ao público investidor.
Mobilizando poupanças
em investimentos - Quando as pessoas investem suas poupanças em
ações de companhias abertas, isto leva a uma alocação mais racional dos
recursos da economia, porque os recursos são mobilizados e redirecionados para
promover atividades que geram novos negócios, beneficiando vários setores da
economia, tais como, agricultura, comércio e indústria, resultando num
crescimento econômico mais forte e no aumento do nível de produtividade.
Facilitando o crescimento de
companhias - As bolsas servem como um canal que as companhias utilizam
para aumentar seus ativos e seu valor de mercado através da oferta de compra de
ações de uma companhia por outra companhia.
Redistribuindo a renda - Ao dar a oportunidade para uma
grande variedade de pessoas adquirir ações de companhias abertas e,
conseqüentemente, de torná-las sócias de negócios lucrativos, o mercado de
capitais ajuda a reduzir a desigualdade da distribuição da renda de um país.
Aprimorando a Governança
Corporativa - A demanda cada
vez maior de novos acionistas, as regras cada vez mais rígidas do governo e das
bolsas de valores têm levado as companhias a melhorar cada vez mais seus
padrões de administração e eficiência. Conseqüentemente, é comum dizer que as
companhias abertas são mais bem administradas que as companhias fechadas
(companhias cujas ações não são negociadas publicamente e que geralmente
pertencem aos fundadores, familiares ou herdeiros ou a um grupo pequeno de
investidores). Os princípios de governança corporativa estão, cada vez mais,
sendo aceitos e aprimorados.
Criando oportunidades de
investimento para pequenos investidores - Um pequeno investidor pode adquirir a quantidade de ações que
está de acordo com sua capacidade financeira, tornando-se sócio minoritário
(mesmo tendo participação percentual ínfima no capital da companhia), sem que
tenha que ficar excluído do mercado de capitais apenas por ser pequeno.
Atuando como Termômetro da
Economia - Na bolsa de valores, os preços das ações oscilam
dependendo amplamente das forças do mercado e tendem a acompanhar o ritmo da
economia, refletindo seus momentos de retração, estabilidade ou crescimento.
Uma recessão, depressão, ou crise financeira pode eventualmente levar a uma queda
(ou até mesmo uma quebra) do mercado. Desta forma, o movimento dos preços das
ações das companhias e, de forma ampla, os índices de ações são um bom
indicador das tendências da economia.
Ajudando no financiamento de
projetos sociais - Os governos
federal, estadual ou municipal podem contar com as bolsas de valores ao
emprestar dinheiro para a iniciativa privada para financiar grandes projetos de
infra-estrutura, tais como estradas, portos, saneamento básico ou
empreendimentos imobiliários para camadas mais pobres da população. Os
governos, para levantarem recursos, utilizam-se da emissão de títulos públicos.
Esses títulos podem ser negociados nas bolsas de valores.”
3 CONCLUSÃO
A realização
dessa pesquisa abriu para nós, componentes do grupo, um leque de informações
jamais estudadas, indo desde a origem das bolsas, onde percebemos que há uma
controvérsia sobre sua origem que remonta a Idade Antiga, até os dias atuais.
Apesar das
inúmeras dificuldades encontradas por falta de livros, sites confiáveis e mais
atualizados sobre o assunto, temos a convicção que fizemos o “nosso” melhor.
Percebemos que o
fortalecimento das bolsas deveu-se as dificuldades de incorporação de
tecnologia nova aos processos de produção e o progressivo crescimento dos
custos de produção (problema da escassez). Cabendo ao Governo (agente econômico
- macro) o controle através de legislação e captura de aplicadores. Já as
Pessoas Jurídicas de direito público e privado (agente econômico – micro)
participam abrindo seu capital e colocando suas ações à venda.
Os agentes
econômicos da microeconomia nas bolsas são também os consumidores e as empresas
que atuam no mercado de capitais (sistema econômico) criando um meio de ligação
entre eles, na medida em que as poupanças de uns financiam os investimentos de
outros.
Para negociar
nas bolsas os investidores precisam de um intermediário que são as corretoras e
também seguir as regras próprias de cada uma delas. No Brasil, se a empresa
quiser ter seus títulos negociados na Bolsa deverá registrar-se na CVM –
Comissão de Valores Mobiliários e na Bovespa.
Percebemos
também que a oscilação nos preços das ações e títulos estão ligados aos fatores
naturais para produtos influenciados pelo clima, a fatores políticos,
econômicos, financeiros, etc., ou seja, é um mercado situado em um ambiente de
extrema mudança e de alto risco. Cabendo aos investidores ter uma visão
sistêmica e manterem-se informados constantemente desses fatores para não
amargarem sérios prejuízos. É um meio bastante arriscado e restrito.
Esse trabalho
não é uma fonte de informação para aplicadores potenciais e sim um esboço do
que vem a ser a Bolsa de Valores.
REFERÊNCIAS
ADVFN. Disponível em . Acessado em 05 abr 2010.
BOVESPA. Disponível em
merccap. pdf>. Acessado em 29 mar. 2010.
HESS, Geraldo. Investimentos e mercado de capitais. Rio de Janeiro: Centro Técnico Científico. Departamento Engenharia Industrial. PUC, 1971.
IG - Brasil Escola. Economia e Finanças. Bolsa de Valores. Disponível em . Acessado em 19 mar. 2010.
IGF. Portal de Finanças Pessoais. Disponível em
dicasResp.aspx?dica_Id=6>. Acessado em 19 mar. 2010.
LAMEIRA, Valdir de Jesus. Mercado de Capitais. 2ª. ed. – Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2003.
MINISTÉRIO DA FAZENDA. Portal do Investidor. Disponível em . Acessado em 18 de mar. 2010.
OLIVEIRA, Miguel Delmar de et all. Introdução ao Mercado de Ações, o que é, para que serve, sua importância. Minas Gerais: Comissão Nacional de Bolsas de Valores, 1983.
PINHEIRO, Juliano Lima. Mercado de Capitais: fundamentos e técnicas. 3. ed., 2. reimp. – São Paulo: Atlas, 2006.
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[1] São
financiamentos imobiliários de alto risco, a que se sujeitam tomadores de
empréstimos com menor crédito, portanto pagam juros mais altos.