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quinta-feira, 7 de abril de 2011

Qual o valor de uma vida?

Qual o valor de uma vida?


Pergunta difícil de responder diante da brutalidade que assistimos diariamente nos jornais, televisões, ao nosso redor e até mesmo em nossas casas, quando são invadidas por pessoas que não tem nenhum valor moral sobre o que é a vida.

O que leva um ser humano a acabar com a vida de pessoas inocentes? Por quê tanta violência nas ruas e em todo o canto. Nunca se viu nada igual: violência porque não gostou da orientação do professor, violência por que o professor pediu para fazer silêncio, violência pelos mais banais motivos, se é que haja algum motivo para se tirar a vida de alguém, ainda mais quando se trata de crianças indefesas.

De acordo com as manchetes foi fanatismo religioso, tema que resolvi abordar em outro post.

Pergunte-se hoje e reflita: qual o valor da vida para você? qual o direito que alguém tem de tirar o bem mais precioso que Deus deu aquela pessoa? Vale a pena toda essa violência? O que os agressores ganham com isso?

E o mais importante: O que podemos fazer para transformar essa crescente violência num gesto de amor e solidariedade.

As pequenas vítimas da chacina no Rio de Janeiro minha solidariedade e oração para um mundo melhor.

O mal é nada mais que a ausência de Deus! 

Que pena, Ele com certeza assiste a tudo horrorizado pois está a uma oração de distância e ninguém se quer lembra que Ele existe.

Faça sua parte: Ame e contagie ao seu redor todos os que passarem por você. Deus pode mais porém precisamos aceitá-lo como mentor de nossas vidas. Nossa Senhora, como mãe maior, nos auxilia nessa tarefa rezando por todos nós e pedindo ao seu filho Jesus que nos proteja de todos os males, Amém!

Que o Senhor Jesus possa nos auxiliar nessa busca incessante de disseminar o amor ao próximo como amamos aos que nos rodeiam.

segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

resenha do filme "Nós que aqui estamos por vós esperamos"


O documentário "Nós que aqui estamos por vós esperamos!", http://www.youtube.com/watch?v=Lwl_CdjW3sw, de Marcelo Masagão, produzido em 1998 e exibido no Brasil a partir de 1999, nos traz uma retrospectiva do Século XX, onde a composição das inúmeras imagens apresentadas nos leva a refletir sobre as atitudes, as evoluções tecnológicas e a destruição do homem pelo homem.

Grandes personagens desfilam a nossa frente, muito deles foram cruéis como Hitler, Mussolini, Pol Pot, Pinochet, Mao, Stalin, Médici, se opõem a Ghandi, Picasso, Freud, Lennon, Nijinski, Josephine Baker, Garrincha e Fred Astaire, e tantos outros anônimos que também fizeram parte desse cenário.

A Revolução Industrial chega trazendo enormes transformações: boas e ruins. Produtos de consumo sendo fabricados em larga escala, energia elétrica, telefones, etc porém o homem foi tratado como uma engrenagem a mais, foi robotizado, alienado e até exterminado por crenças e conceitos irracionais.

O instinto destruidor do ser humano pareceu bem arraigado nesse século, como demonstra as imagens: guerras, campos de extermínios e tantas outras. A banalização da morte e a perda da qualidade de vida ficam grifadas com um tom vermelho de sangue, nos envergonhando pela crueldade a que podemos chegar.

Mostra também evoluções, como a independência feminina ao longo do tempo. Apesar de chocar na época, o controle da natalidade foi um avanço que se perpetuou. Queimaram sutiãs para romper com as amarras da sua liberdade. Fumavam, bebiam (não que isso configure uma atitude sensata) apenas como quebra de tabus. Trabalhavam fora, enfim, estavam em situações antes improváveis pela sua condição de mulher. Algumas mulheres destacaram-se, por exemplo, Coco Chanel, um ícone da moda mundial.

A queda do muro de Berlim, a corrida a Serra Pelada, a queda da Bolsa de Nova York trazendo fome, desemprego: CRISE. Diplomas não tinham valor, o que foi representado pela imagem de um engenheiro vendendo maçã na rua, de terno e gravata, para sobreviver.

Seres humanos que trocaram sonhos pela destruição da guerra, ao se casarem às pressas e irem um, ao campo de batalha enquanto a outra produzia munição para alimentá-los.

O mais constrangedor é que as cenas cruéis são todas reais, o que nos dá a visão de um século sangrento. Nesse momento lembrei-me da frase de Al Pacino, no filme "O Advogado do diabo", onde ele interpreta Milto (o diabo) e diz: "Não resta dúvida que o Século XX foi meu, todo meu..."

Espero que o documentário do Século XXI num tempo futuro, outros personagens anônimos como eu, possa ver que aprendemos com os erros do passado e evoluímos em nossos acertos, para que a resenha seja um pouco mais coberta de paz e humanidade.

Trabalho apresentado no primeiro périodo (junho/2009) à disciplina de Metodologia Científica, como atividade avaliativa.

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