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sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Apagão ou suspensão temporária de energia?

Bom não importa o nome o que quero retratar aqui é a nossa total dependência desse serviço.
Uma noite terrível de calor sem conseguir dormir, os meninos com medo do escuro, um caos. É impressionante como nossas vidas são regidas pelas tecnologias, basta faltar para ver como somos dependentes.
Quando houve um apagão aqui no RN (dentre outros) eu ainda era adolescente e passamos dias sem energia elétrica, naquele tempo foi uma grande aventura. Ficar na calçada com os amigos e amigas a luz de velas ou da lua contando histórias e relembrando momentos passados. Lembrei daquele tempo, não recordo o motivo daquele problema mas foi bem duradouro e deixou lembranças boas, mas a de ontem, apenas algumas horas, não foi nada agradável.
O que nos mostra que somos avessos a imprevistos mas podemos superar as dificuldades se elas se apresentam de forma imutável e até de transformar tragédias em momentos de pura paz e retorno a origem do ser  humano: afinal nossos antepassados viviam sem energia e muito felizes.

Outros apagões

Houve outros apagões na história recente do Brasil em nada relacionados com a Crise do Apagão, sendo muitas vezes relacionados com problemas técnicos em usinas, redes de transmissão ou estações retransmissoras. Houve em janeiro de 2005 um grande apagão que atingiu os estados do Rio de Janeiro e do Espírito Santo, afetando 3 milhões de pessoas. Em setembro de 2007, novamente os dois estados foram atingidos por desligamento de energia causado por problemas em Furnas. Em 10 de novembro de 2009, devido a um inédito desligamento total da usina hidroelétrica de Itaipú Binacional, 18 estados brasileiros ficaram totalmente ou parcialmente sem energia, sendo a região sudeste a mais afetada. Os estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Espírito Santo ficaram totalmente sem luz. Em Minas Gerais, houve blecaute total nas regiões do Triângulo Mineiro e da Zona da Mata. O apagão também afetou partes do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, Sergipe, Alagoas, Bahia, Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte, Acre, Rondônia e uma pequena parte do Distrito Federal. Em média essas regiões ficaram 3,5 horas no escuro, sendo que algumas localidades sofreram até 6 horas. Também grande parte do território do Paraguai ficou sem energia por aproximadamente 30 minutos. Ao todo 60 milhões de pessoas foram afetadas.[4]

Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Crise_do_apag%C3%A3o

segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

resenha do filme "Nós que aqui estamos por vós esperamos"


O documentário "Nós que aqui estamos por vós esperamos!", http://www.youtube.com/watch?v=Lwl_CdjW3sw, de Marcelo Masagão, produzido em 1998 e exibido no Brasil a partir de 1999, nos traz uma retrospectiva do Século XX, onde a composição das inúmeras imagens apresentadas nos leva a refletir sobre as atitudes, as evoluções tecnológicas e a destruição do homem pelo homem.

Grandes personagens desfilam a nossa frente, muito deles foram cruéis como Hitler, Mussolini, Pol Pot, Pinochet, Mao, Stalin, Médici, se opõem a Ghandi, Picasso, Freud, Lennon, Nijinski, Josephine Baker, Garrincha e Fred Astaire, e tantos outros anônimos que também fizeram parte desse cenário.

A Revolução Industrial chega trazendo enormes transformações: boas e ruins. Produtos de consumo sendo fabricados em larga escala, energia elétrica, telefones, etc porém o homem foi tratado como uma engrenagem a mais, foi robotizado, alienado e até exterminado por crenças e conceitos irracionais.

O instinto destruidor do ser humano pareceu bem arraigado nesse século, como demonstra as imagens: guerras, campos de extermínios e tantas outras. A banalização da morte e a perda da qualidade de vida ficam grifadas com um tom vermelho de sangue, nos envergonhando pela crueldade a que podemos chegar.

Mostra também evoluções, como a independência feminina ao longo do tempo. Apesar de chocar na época, o controle da natalidade foi um avanço que se perpetuou. Queimaram sutiãs para romper com as amarras da sua liberdade. Fumavam, bebiam (não que isso configure uma atitude sensata) apenas como quebra de tabus. Trabalhavam fora, enfim, estavam em situações antes improváveis pela sua condição de mulher. Algumas mulheres destacaram-se, por exemplo, Coco Chanel, um ícone da moda mundial.

A queda do muro de Berlim, a corrida a Serra Pelada, a queda da Bolsa de Nova York trazendo fome, desemprego: CRISE. Diplomas não tinham valor, o que foi representado pela imagem de um engenheiro vendendo maçã na rua, de terno e gravata, para sobreviver.

Seres humanos que trocaram sonhos pela destruição da guerra, ao se casarem às pressas e irem um, ao campo de batalha enquanto a outra produzia munição para alimentá-los.

O mais constrangedor é que as cenas cruéis são todas reais, o que nos dá a visão de um século sangrento. Nesse momento lembrei-me da frase de Al Pacino, no filme "O Advogado do diabo", onde ele interpreta Milto (o diabo) e diz: "Não resta dúvida que o Século XX foi meu, todo meu..."

Espero que o documentário do Século XXI num tempo futuro, outros personagens anônimos como eu, possa ver que aprendemos com os erros do passado e evoluímos em nossos acertos, para que a resenha seja um pouco mais coberta de paz e humanidade.

Trabalho apresentado no primeiro périodo (junho/2009) à disciplina de Metodologia Científica, como atividade avaliativa.

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