terça-feira, 27 de julho de 2010

Resenha capítulo 6 - A POLÍTICA E SUAS INFLUÊNCIAS NAS ORGANIZAÇÕES

Gareth Morgan retrata no capítulo 6, sob o título “Interesses, Conflitos e Poder: As Organizações vistas como Sistemas Políticos”, do livro “Imagens da Organização” publicado pela Editora Atlas S. A. São Paulo, em 1996, mais uma metáfora, as influências políticas nas organizações.
Fonte: cotacota.com.br

O autor nos relata casos onde a influência da política está presente nas organizações, seja pelo ponto de vista dos empregados ou do empregador. Não importa qual o lado, ela está presente. Isso ocorre porque o ser humano coloca suas filosofias em tudo aquilo que participa e não seria diferente nas organizações. A personalidade e desejos de cada um são aliados a filosofia da empresa, e onde elas divergem dá-se origem a uma “guerra” às vezes não declarada e, mas raro, bem acirrada.

Essas situações são mais visíveis em empresas familiares, onde o proprietário coloca sua vontade acima de tudo, até mesmo dos interesses da organização na clássica frase: eu mando e quem tem juízo obedece. Gareth cita exemplos como a demissão de Lee Iacocca, um executivo muito bem sucedido da Ford, pelo seu presidente Henry Ford II por “divergências no modo de pensar”, porém cogita-se a possibilidade de Iacocca ter ficado “importante” demais, desviando os holofotes de Henry.

Vê-se no texto que a política não é específica das empresas administradas pelos seus proprietários está presente nos sistemas de co-gestão também, que é quando os empregados adquirem o poder através da aquisição da massa falida e resolvem, eles mesmos, administrar. Por vezes com sucesso.

A competição acirrada provoca atitudes que muitas vezes está pautada em interesses pessoais. Os protagonistas usam de suas habilidades políticas, nem sempre tão éticas, para alcançar os objetivos. O Poder na política é quem resolve os conflitos, e assim, os interesses giram em torno dele, de presidentes a operários, todos fazem política a fim de sobreviverem e progredirem em suas atividades.

Gareth cita o cientista político americano Robert Dahl, “sugerindo que o poder envolva habilidade para conseguir que outra pessoa faça alguma coisa que, de outra forma, não seria feita”. Daí surge várias fontes de poder, entre elas, a autoridade formal, a primeira e clara fonte de poder numa organização. por ser legitimado é respeitado e conhecido por aqueles com quem se interage. Segundo Weber, a legitimidade é uma forma de aprovação social essencial para estabilização das relações do poder.

Morgan nos fala, também, das organizações pluralistas: caracterizadas por tipos idealizados de democracias liberais em que, potencialmente, as tendências autoritárias são mantidas sob controle pelo livre jogo de grupos de interesses que têm alguma semelhança com governo político. Ou seja, a negociação é parte importante para criar uma unidade a partir da adversidade, como pregava Aristóteles, como ideal político.

Ao encontrar a fonte do problema cabe ao administrador junta forças para resolvê-lo, para isso deverá imbuir à equipe num só objetivo. Trata-se de uma ideologia unicista de equipe, onde todos devem contribuir para não dar lugar aos conflitos. Morgan cita os cinco estilos de resoluções de conflito: Competitivo; Colaborador; Compreensivo; Impeditivo e Acomodador.

Existe uma tendência a associação de política com algo ruim, deve ser por causa da visão negativa que se têm dos políticos, mas não é bem assim, a política não tem esse caráter tão medonho, são as pessoas que desvirtuam as características para alcançar seus objetivos a qualquer preço. Mas é possível a política e a ética co-habitarem, difícil, mas possível. Tudo depende do caráter de quem faz e do meio em que se faz política.

Segundo Nietzsche, os seres humanos têm o desejo de poder, de dominação e controle, mas é obrigatório reconhecer que as tensões entre os indivíduos particulares e organizacionais promovem incentivo para os indivíduos agirem politicamente. Nesse artigo passasse a ver política em todos os ambientes, quer sejam organizações quer seja em particular, onde atos inocentes como servir um café ao amigo possa ser visto como um ato político de alguém que quer tirar proveito dessa gentileza posteriormente, mas não é bem assim.

A competição acirrada nos leva a pensar dessa forma porém, é salutar que possamos ter uma visão mais ampla do que é política e como poderemos utilizar esse mecanismo a nosso favor. Pois dos conflitos podemos tirar ensinamentos e das vitórias podemos nos brindar pelos nossos méritos.

Bastante útil para administradores, estudantes e todos os seres pensantes. Seu autor, Gareth Morgan é conhecido por sua contribuição ao desenvolvimento das ciências sociais. É autor de numerosos artigos e obras. É membro do conselho editorial de vários periódicos, conferencista e professor de Ciências da Administração na Universidade de York, em Toronto, Canadá.

Trabalho apresentado a disciplina de Teoria Geral das Organizações

Resenha Capítulo 5: AS INFLUÊNCIAS DAS CULTURAS NAS ORGANIZAÇÕES

Gareth Morgan retrata no capítulo 5, sob o título “A Criação da Realidade Social. As Organizações vistas como culturas”, do livro “Imagens da Organização” publicado pela Editora Atlas S. A. São Paulo, em 1996, mais uma metáfora sobre as organizações, suas diferentes culturas e suas influências.
Fonte: cotacota.com.br

O autor inicia fazendo um paradoxo entre a cultura organizacional americana que detinha a liderança nos anos 60 e se vê, a partir dos anos 70, ameaçada com a hegemonia do Japão (que ressurge das cinzas após a 2ª Guerra Mundial). O estilo de transformar o difícil no possível fez com que os japoneses pudessem dar um passo gigantesco na qualidade e confiabilidade dos seus produtos. A cultura e a forma de vida japonesa foram fatores preponderantes para essa ressurreição, tornando-se uma potência mundial, não inferior a qualquer outra.

A partir desse período os teóricos e administradores dão maior ênfase a diversos estudos sobre cultura e organizações, cremos que para entender esse fenômeno chamado Japão. Metaforicamente a palavra cultura vem de cultivo, de plantar, no entanto refere-se ao padrão de ideologias, crenças, leis e ritos quotidianos, hoje em dia, cultura nos faz ver que diferentes grupos de pessoas têm diferentes estilos de vida.

Morgan cita o cientista político Robert Presthus que nos fala da “Sociedade Organizacional”, onde grandes organizações podem interferir no dia-a-dia das pessoas de forma peculiar e bem diferentes, levando-se em conta o meio onde estão inseridas. Essas organizações têm rotinas e rituais que as identificam como uma vida cultural distinta quando comparada com aquela em sociedades mais tradicionais. Trabalhadores do Século XVIII têm culturas e rotinas diferentes dos trabalhadores do Século XIX, e assim por diante. Mudam-se os contextos, mudam-se as culturas.

O sociólogo francês Emile Durkheim diz que o desenvolvimento das sociedades organizacionais é acompanhado por uma desintegração dos padrões tradicionais de ordem social, em termos de ideais comuns, crenças e valores, dando lugar a padrões fragmentados e diferenciados de crença e prática baseada na estrutura ocupacional da nossa sociedade. O sistema paternalista está enraizado nas organizações japonesas cujo conceito é de coletividade, ou seja, seus membros atuam como colaboradores do processo e desempenham suas funções com essa visão. Existe um total comprometimento entre as organizações e seus trabalhadores.

Morgan cita vários teóricos, tais como Murray Soyle, um especialista australiano em Japão que acredita haver uma ligação entre os valores culturais dos campos de arroz com o espírito servil dos samurais; o escritor Charles Hondy que nos fala do antagonismo que ocorre frequentemente nas situações de trabalhadores britânicos onde predomina a ética protestante do trabalho (paternalista e condescendentes), e dos americanos cuja ética é a do individualismo competitivo.

Já o especialista americano a respeito do Japão, Ezra Vogel, nos demonstra que as orientações são para jogar o jogo pra valer: com objetivos, responsabilidade, punindo ou premiando aqueles que o fizerem por merecer. E, ainda, o antropologista Gregory Bateson nos fala sobre as diferenças nas relações entre pais e filhos. Para os americanos as crianças são incentivadas a “ser o número 1” já os ingleses orientam para que sejam “vistos, mas não ouvidos”. No primeiro caso estimula-se a independência e a força, no segundo, a serem expectadores e submissos.

Thomas Peterns e Robert Waterman enfatizam o uso do reforço positivo (Skinner) nas organizações como forma de moldar o comportamento dos seus empregados, tal teoria que por nós já foi estuda é válida em momentos que requerem resultados rápidos, porém existem críticas a respeito dessa técnica uma vez que trabalha o empregado como se estivesse adestrando, o que levou a ser mais utilizado em animais.

Cultura Organizacional é, segundo Gareth, um conjunto de indivíduos com diferenças de personalidades compartilhando de muitas causas comuns. Tais padrões de crenças ou significados compartilhados, fragmentados ou integrados, apoiados em várias normas operacionais e rituais, podem exercer influência decisiva na habilidade total da organização em lidar com os desafios que enfrenta.

Linda Smircich, em seu estudo, nos fala que a cultura organizacional nem sempre é igual nos ambientes externos e internos, onde a organização publicamente tem uma cultura de total cooperação e no seu interior de total rivalidade entre seus membros e a organização. Várias abordagens foram explicitadas nesse capítulo, umas um tanto agressivas como a de Geneen que motiva as pessoas pelo terror, outras pelo exemplo como o caso da HP.

W. F. Whyte, sociólogo, fala dos status que as funções têm dentro das organizações, muitas vezes fonte de conflitos. Harold Garfinkel demonstrou que as nossas habilidades são automáticas e que o caos se apresenta quando tentamos mudar o padrão. Percebesse que as diferenças são muito repudiadas nas sociedades e muitas vezes incompreendidas. O psicólogo organizacional Karl Weich diz que configuramos e estruturamos a nossa realidade como um processo de representação, e tantos outros...

Cabe-nos a compreensão de que as organizações sofrem influência das culturas e subculturas que interagem com elas, de forma isolada e em conjunto. São influenciadas pelos contextos e pelas mudanças que sofrem as populações. Percebe-se que cada indivíduo tem suas próprias crenças e valores e isso interage com o meio onde vive, fazendo uso de seus raciocínios limitados atentos aquilo que assimilou durante sua vida, o que torna as culturas organizacionais ímpares, visto que são formadas pelos seus membros e suas peculiaridades.

Bastante útil para administradores, estudantes e todos os seres pensantes. Seu autor, Gareth Morgan é conhecido por sua contribuição ao desenvolvimento das ciências sociais. É autor de numerosos artigos e obras. É membro do conselho editorial de vários periódicos, conferencista e professor de Ciências da Administração na Universidade de York, em Toronto, Canadá.

Trabalho apresentado a disciplina de Teoria Geral das Organizações

Resenha Capítulo 4: ORGANIZAÇÕES: Mutantes e flexíveis como os cérebros?

No capítulo 4 - “A Caminho da Auto-organização – As Organizações vistas como Cérebros”, Gareth Morgan retrata no livro “Imagens da Organização” publicado pela Editora Atlas S. A. São Paulo, em 1996, mais uma metáfora sobre as organizações - dessa vez como cérebros.
Fonte: cotacota.com.br

Neste capítulo o autor cita o livro de G. R Taylor “The natural history of the mind” para confrontar o funcionamento do cérebro com as organizações. Segundo Taylor, o cérebro repousa sobre padrões de crescente refinamento e não (como o fazem as máquinas feitas pelo homem) sobre cadeias de causa e efeito, o que o torna único. Será que é possível planejar organizações tão flexíveis e engenhosas como o funcionamento do cérebro? Pensamos que até pode ser que um dia se consiga mas, no momento, é um tanto difícil termos esse tipo de evolução, embora seja algo brilhante.

No Brasil, principalmente aqui no RN, há um predomínio gigantesco de organizações que ainda adotam o velho sistema mecanicista do outro Taylor e daí evoluir para um modelo tão distante, próximo do modelo organicista é algo que parece improvável, ou pelo menos bastante difícil. O autor faz uma retrospectiva pelos modelos mecanicista, matricial e orgânica para tentar fazer uma espécie de evolução de modelos ou tentando nos mostrar qual deles mais se aproxima do funcionamento do cérebro. Muitas limitações são encontradas. Será que para atingir tal objetivo precisemos colocar as “pessoas certas” para o cargo que se tem em mente, levando-as a criatividade e a inventividade?

Morgan cita um estudo científico da Newsweek de 1983 sobre o funcionamento do cérebro, onde Sharon Begley aponta o paradoxo de que em 2400 anos, desde que Hipócrates localizou a região do intelecto do crânio, os seres humanos se depararam com a evidência que seus pensamentos, realizações e emoções, podem provir de um globo de três libras (o equivalente a 1,36 Kg) de matéria com a consistência de uma gelatina e a cor da neve, após um dia. Ou seja, uma parte tão minúscula com funções tão grandiosas, resumindo a essência do ser humano.

O cérebro tem sido colocado como um sistema de informações e as organizações também, levando a uma moderna ideia de planejar as organizações do futuro com base nesse princípio. A ele (o cérebro) cabe o processamento da informação e suas respectivas reações a fim de atender as necessidades detectadas, a ela (as organizações) cabe se modernizar em conceitos e buscar as ferramentas certas.

O autor nos fala do ganhador do prêmio Nobel, Herbert Simon e colegas, que iniciaram nos anos 40 e 50 o enfoque a compreensão organizacional, conhecido como “enfoque da tomada de decisão”, explorando os paralelos entre a tomada de decisão humana e a tomada de decisão organizacional. De acordo com essa teoria as organizações são instituições que fragmentam, rotinizam e tolhem os processos de tomada de decisão em lugar de estimulá-los. Elas têm nos seus membros uma habilidade limitada de processos de informação e, na melhor das hipóteses, podem chegar somente a limitadas formas de racionalidade. Isto porque esses limites são institucionalizados na estrutura e nos modelos de funcionamento delas.

Jay Gralbraith, também citado pelo autor, nos fala que o ambiente influencia nas tomadas de decisões. Atividades em ambientes incertos requerem que maiores quantidades de informações sejam processadas entre os tomadores de decisão durante o desempenho da tarefa. Quanto maior a incerteza mais difícil agir de forma planejada e rotinizada. É visível que empresas situadas em ambiente de extrema mudança, como as seguradoras, bancos, hotéis e cias. aéreas, altas tecnologias, etc., requerem funções desempenhadas eletronicamente on line que mantêm o sistema inteiramente integrado. Essa evolução ultrapassa fronteiras e as transforma estrutural e espacialmente.

Ainda neste capítulo Gareth fala da cibernética, como as organizações podem utilizar esse conceito para aprender e aprender a aprender. Compara o cérebro com um disco holográfico, que possui as informações necessárias à produção de uma imagem completa de cada uma das suas partes, analogamente as organizações teriam uma capacidade de recriar o todo a partir de suas partes, permitindo a sua auto-organização.

Finalizando, Gareth fala que existem pontos fortes e fracos nesse modelo e nos convida a reflexão. Para agir assim as organizações precisam melhorar a capacidade de inteligência organizacional, valorizando o seu capital humano e permitindo e substanciando-o de ferramentas para tal discernimento e ação. Conseguindo que o todo e suas partes agissem como pequenos comandos ligados a um comando central, com os mesmos objetivos. Este novo modelo “pensante” será um salto enorme onde o processo de racionalidade instrumental daria lugar a um sistema de ação inteligente, como só o cérebro é capaz. Nenhum sistema feito pelo homem, até hoje, está próximo de atingir essa sofisticação. Será que um dia se conseguirá esse objetivo?

Este capítulo é bastante útil para a maior compreensão de como as organizações podem ser mais flexíveis, valorizando o potencial de seus colaboradores e não os tolhendo em prol de uma rotinização muitas vezes irracional. Seu autor, Gareth Morgan, é conhecido por sua contribuição ao desenvolvimento das ciências sociais. É autor de numerosos artigos e obras. É membro do conselho editorial de vários periódicos, conferencista e professor de Ciências da Administração na Universidade de York, em Toronto, Canadá.

Trabalho apresentado a disciplina de Teoria Geral das Organizações

quarta-feira, 14 de julho de 2010

Resenha cap 3 - A NATUREZA VIVA NAS ORGANIZAÇÕES

 Resenha cap 3 - A NATUREZA VIVA NAS ORGANIZAÇÕES

Gareth Morgan retrata no capítulo 3, sob o título “A natureza entra em cena – As organizações vistas como organismos”, do livro “Imagens da Organização” publicado pela Editora Atlas S. A. São Paulo, em 1996, mais uma metáfora sobre os organismos vivos, e suas constantes mutações, que influenciam as organizações a interagirem com seu ambiente na tentativa de se adaptar a ele e satisfazer suas necessidades.

O autor nos fala que existem diferentes tipos de organizações em diferentes tipos de ambientes, ou seja, as organizações são adaptadas ao seu ambiente e sofrem interferência para que se auto-organizem, numa interação constante entre suas partes e o todo, influenciando e sendo influenciado. Cabendo ao administrador ter uma visão sistêmica e holística do meio em que está inserido para a sobrevivência da mesma. Percebe-se isso com mais ênfase em empresas cujos ambientes são extremamente mutantes.

Gareth Morgan cita muitos teóricos como Elton Mayo (estudos de Hawthorne) onde a teoria das Relações Humanas foi fundamentada. Desse estudo foram desenvolvidos muitos outros relacionados à motivação do ser humano no trabalho. Dentre os nomes que mais se destacaram estão Maslow e Herzberg.

As organizações passaram a ser vistas como um sistema sociotécnico (Tavistock). Quando se escolhe um sistema técnico ele sempre tem conseqüências humanas e vice-versa. Ludwig Von Bertalanffy, biólogo, deu origem à teoria dos sistemas, ao demonstrar a importância do ambiente para as organizações, onde passaram a ser considerado os sistemas abertos, ao contrário do mecanicismo, que via as organizações como sistemas fechados. Segundo Bertalanffy, os organismos vivos precisam interagir com o ambiente para se auto-regularem e manterem sua sobrevivência, nascimento, crescimento e morte (entropia).

Percebe-se que nas organizações não precisa ocorre todo o processo, ou seja, não precisam morrer e, sim, se adaptarem ao novo panorama (entropia negativa). Nesse novo panorama temos a teoria contingencial, que nos fala sobre o que pode ou não ocorrer e que as empresas precisam estar preparadas para tomadas de decisões dentro desse contexto.

Nomes como Tom Burn e G. M. Stalker sobressaíram por causa de um estudo que fizeram em duas fábricas, uma mecanista, pois o ambiente era estável e outra orgânica, cujo ambiente estava em constante mutação. Fazendo-nos ver que o que determina o tipo de empresa é o ambiente em que ela se encontra, quanto mais instável maior a necessidade de adaptação.

Já Paul Lawrence e Joy Lorsch, também citados por Morgan, nos falam que as empresas não são totalmente mecanistas ou orgânicas, pois determinados setores precisam ser adaptados ao sistema que melhor lhe fornecer as ferramentas para seu desempenho. Percebe-se que é preciso ver as partes das empresas isoladamente e também o seu conjunto, e só então, determinar qual o melhor sistema para cada uma dessas partes, não perdendo o foco do todo, ou seja, da empresa em si e do ambiente em que ela está inserida.

Ele ainda nos fala que existem variedades de tipo conforme estudo realizado por Henry Mintzberg: a máquina burocrática, a forma departamentalizada (ambiente simples e estável, focado para produção e eficiência), a burocracia profissional (ambiente estável, tarefas complicadas), a estrutura simples e adhocracias (ambientes instáveis).

Outra teoria presente é a do Desenvolvimento Organizacional – DO, que ajuda a combinar as descobertas da teoria de sistemas e a contingencial através de uma análise mais aprofundada da organização e seu ambiente. Daí pode-se inferir que a análise pormenorizada dos subsistemas e do sistema pode nos fornecer ferramentas para possíveis soluções dos problemas encontrados, sempre levando em consideração que não podemos desviar o foco do todo, privilegiando as partes.

Mas uma vez, o autor cita Darwin (teoria da evolução) para nos falar sobre a seleção natural que existe na natureza, ou seja, os organismos que se adaptam sobrevivem e os que não conseguem se adaptar estão fadados ao fracasso, ou seja, morrer.

Já a Ecologia organizacional: a criação de um futuro compartilhado nos fala de uma tensão ou de luta com os seus ambientes. Sugere que a evolução seja sempre uma evolução de um padrão de relações que abrangem os organismos e os seus ambientes. O autor cita Kenneth Boulding “evolução envolve a sobrevivência do ajustamento e não apenas a sobrevivência do mais ajustado”.

Resumidamente podemos entender que as organizações e os seus ambientes estão engajados em um padrão de criação mútua, em que cada um produz o outro. Os ambientes organizacionais são compostos de outros ambientes e podem influenciar a natureza dos seus ambientes uma vez que interagem com outras organizações e com o meio onde estão inseridas.

Este capítulo é bastante útil para a maior compreensão das teorias já estudadas e quais os tipos de organizações que as adotam e quais as teorias que melhor se adaptam a determinados ambientes. Nessa perspectiva podemos inferir que as organizações precisam interagir entre si, num sentimento de cooperação, uma vez que o ambiente interfere nessas relações e que a cooperação pode ser uma ferramenta poderosa de sobrevivência. Estamos constantemente ouvindo falar de parcerias, e nesse sentido, percebemos a ecologia organizacional presente.

Bastante útil para administradores, estudantes e todos os seres pensantes. Seu autor, Gareth Morgan é conhecido por sua contribuição ao desenvolvimento das ciências sociais. É autor de numerosos artigos e obras. É membro do conselho editorial de vários periódicos, conferencista e professor de Ciências da Administração na Universidade de York, em Toronto, Canadá.

Trabalho apresentado a disciplina de Teoria Geral das Organizações, como atividade complementar.

Imagens da Organização - Gareth Morgan - Resenha cap. 2 - ORGANIZAÇÕES MECANIZADAS:

 Imagens da Organização - Gareth Morgan
Resenha cap. 2 - ORGANIZAÇÕES MECANIZADAS



Gareth Morgan, no livro “Imagens da Organização”, publicado pela Editora Atlas S. A. São Paulo, em 1996, retrata no capítulo 2, sob o título “A mecanização assume o comando – As organizações vistas como máquinas”, a burocratização das organizações, a mecanização, suas origens, teorias e as conseqüências deste processo, nos convidando a uma reflexão sobre o tema.

O capítulo se inicia fazendo uso de uma metáfora, para melhor ilustrar suas ideias e perspectivas. Nela é feito o paralelo entre o trabalho artesanal de um velho chinês e outro, proposto por Tzu-gung, que era mecanizado, utilizando uma bomba d´água: percebemos que o primeiro, pela sua simplicidade, engrandece quem o faz. O outro, pelo retorno que proporciona, mostra que é economicamente mais viável.

Pergunta-se: qual dos processos estará correto? O artesanal que tem todo o brilho de uma criação, onde seu criador se enxerga e se vê engrandecido pelo resultado alcançado, porém não consegue resultados em grande escala? Ou o mecanizado? que é mais produtivo, porém o seu criador não se vê no processo, delegando as máquinas o mérito do resultado?

Sabemos que, cada processo tem seu momento de utilização e seu grau de importância. O velho chinês havia aprendido com seu professor que, ao agir como máquina transformar-se-ia numa delas e perderia a simplicidade da sua alma. Vimos isso demonstrado no filme “Tempos Modernos” de Charles Chaplin, onde o ser humano, transformado numa engrenagem com tarefas repetitivas, passa a funcionar como tal, mesmo ao término do seu turno.

O autor relata que naquele momento histórico, início da Revolução Industrial, com a invenção da máquina se fez necessário esse ajustamento. Cremos que não tão cruel como foi feito, mas era preciso transformar artesãos em operários e isso exigiu uma divisão de tarefas, um treinamento de como operar as máquinas e algumas consequências, por vezes até danosas, se apresentaram: êxodo da comunidade rural para centros urbanos, degradação geral do ambiente e, principalmente, a agressão da racionalidade sobre o espírito humanístico, onde a ênfase estava na produção, e o ser humano era apenas parte do processo.

Os artesãos foram engolidos pelo processo produtivo em grande escala e se viram forçados a se tornarem operários, juntamente com suas famílias. Os donos das fábricas, por sua vez, viram que precisavam de muitos operários para o funcionamento das máquinas e que, precisavam treiná-los para que produzissem de forma correta e rápida, aumentando assim os lucros, mesmo que esse aumento não repercutisse nos salários dos seus empregados (mais-valia).

Morgan nos diz que, a origem da organização mecanicista remota aos tempos das construções das pirâmides, impérios, Igrejas e armadas, porém com a invenção da máquina, esse processo ficou mais enraizado. Era preciso que houvesse uma adaptação ao seu manuseio, ou seja, as suas exigências. Percebe-se que cada época teve suas teorias aplicadas de acordo com a necessidade do momento, muitas delas já existentes, porém são adaptadas ao contexto que se encontram.

Nesse contexto o autor fala que foi utilizado à divisão do trabalho, pregado pelo economista escocês Adam Smith (fundador da economia moderna) no livro “A Riqueza das Nações” em 1776. Houve também a influência do militarismo, com o exemplo de Frederico, o Grande, da Prússia quando transformou um exército em autômatos.

No capítulo também encontramos relato que Eli Whitney demonstrou publicamente, em 1801, como as armas poderiam ser montadas a partir de pilhas de partes intercambiáveis, era a produção em massa. E ainda em 1832, Charles Babbage, publicou um tratado com enfoque científico da organização e da administração e enfatizou a importância do planejamento e da divisão do trabalho.

O sociólogo alemão Max Weber, visto como o mais importante, sintetizou essas ideias vendo que, a burocratização era um fenômeno que rotiniza os processos, exatamente como as máquinas rotinizam a produção. Ele se preocupava com as conseqüências sociais que o excesso, ou disfunções da burocracia, poderiam ocasionar sobre o lado humano, corroendo seu espírito e a capacidade de ação espontânea.

Pode-se perceber que, apesar das contribuições benéficas do processo de mecanização das organizações, sempre o homem está desvirtuando-o em busca de lucros incessantes ou poder. É como comparar a dinamite inventada por Alfred Nobel, para a engenharia civil, ou o avião, de Santos Dumont, para a navegação aérea, utilizados para a guerra e a destruição em massa dos seres humanos, causando depressão em seus inventores que lhes custaram a vida.

Os teóricos clássicos, o francês Henry Fayol, o americano F. W. Mooney e o inglês Cel. Lyndall Urwick focalizaram suas atenções ao planejamento da organização total, os administradores científicos visavam ao planejamento e à administração de cargos individualizados. O autor diz que as ideias desses teóricos são reforçadas sob o disfarce de administração moderna, porque na cabeça dos planejadores está enraizado o pensamento mecanicista, e não estão conscientes de outras formas a serem utilizadas. Hoje, percebemos que muitos planejadores continuam com a mesma linha de pensamento e não enxergam que existe uma amplitude maior do que o ambiente interno da empresa.

Já na Administração Científica seu principal representante foi Taylor, também conhecido como o “maior inimigo do trabalhador”, muito criticado, com uma mente um tanto perturbada, porém provou ser um dos mais influentes. Os princípios da sua administração científica são base para o modo de trabalhar desde a primeira metade deste século e, em muitas situações, predominam até os dias de hoje. Taylor estudava a melhor forma de fazer cada tarefa, reduzindo tempo, material e esforço humano. Segundo ele, tudo o que deve ser pensado é função dos gerentes e planejadores e, tudo que deve ser feito, é função dos operários.

É demonstrado pelo autor que o aumento de produtividade tem sido atingido com frequência através de alto custo humano, reduzindo muitos trabalhadores a autômatos, como fez Frederico, o Grande, com seus soldados há mais de 150 anos. Evidenciando que Henri Ford ao estabelecer sua linha de montagem para produzir o modelo Ford-T, a rotatividade subiu 380% num ano. Esses princípios difundidos pelo Taylorismo agora são encontrados em inúmeras atividades e até mesmo em nossas vidas pessoais quando racionalizamos e dividimos as tarefas de forma a executá-las de maneira mecanicista e modelamos nossos pensamentos e ação para se conformarem com pensamentos e ideias preconcebidas.

Novamente se têm a divisão de tarefas enraizada nas organizações, porém em ambientes estáveis isso se faz altamente necessário e benéfico, levando-se em consideração os devidos ajustes para não transformar o ser humano em robô. Ambientes como Call Center, Fast Food buscam mão de obra com baixa escolaridade para suportar a rotinização dos processos, que são considerados alienantes.

A teoria clássica e a administração científica foram vendidas como “a melhor forma de organizar”, porém não é bem assim, a história prova que existem muitas falhas. É preciso levar em consideração, de forma bastante aprofundada, o papel de cada processo e a importância que esses processos têm diante do todo, ou seja, no tocante ao empregado: qual a importância dele no processo e, o que precisa ser melhorado para obter o melhor retorno para a organização e para o próprio colaborador. Ele ainda fala que modelos padronizados engessam as organizações que não são capazes de ter uma visão holística, do todo, e sim apenas fragmentada, o que compromete as tomadas de decisões.

Definir responsabilidades de maneira clara e precisa tem a vantagem de fazer com que cada um saiba aquilo que dele é esperado. Mas, isso também o faz conhecer aquilo que não é esperado dele. Herança da mecanização também é encontrada na apatia, falta de orgulho e descuido presentes no ambiente de trabalho. Nas organizações burocráticas as pessoas não são encorajadas a pensarem ou questionarem o que estão fazendo, ao contrário, são vistas como problemas quando assim o fazem. Na Ambev, segundo um estudo de caso debatido em sala de aula, por exemplo, a divisão de serviços operacionais não quer pessoas inovadoras e sim, pessoas que cumpram determinadas rotinas, para que tudo ocorra como o planejado.

Os enfoques mecanicistas da organização, tão popular, devido à sua eficiência no desempenho de certas tarefas, mas também devido a padrões de poder e controle, tão inato do ser humano, onde o sentimento de domínio do outro é tão buscado, tem muito que se modernizar. Os novos processos com base tecnológica fazem com que outros princípios organizacionais estejam assumindo uma importância crescente, como base para uma nova visão de administração nos tempos atuais.

É latente que hoje muitos setores e muitas organizações, apesar da luta operária de todos estes anos, ainda têm e praticam a mesma visão do início da Revolução Industrial, não diferenciando seus colaboradores de suas máquinas. Fayol e outros de sua época tiveram sua importância ao desenvolverem os processos de planejamento, organização, direção, coordenação e controle, porém focavam o ambiente interno.

Taylor deu uma grande contribuição e apesar das inúmeras críticas enxergamos que desenvolver tarefas de forma mais produtiva com o menor esforço físico é algo bastante inteligente e aceitável, porém como toda ideia tem dois lados, o fato de dividirem as tarefas de forma tão fragmentada fizeram com que a automação dos empregados ocorresse. O desvirtuamento de sua ideia inicial, a busca pela melhor forma, levando a mais valia é que mostra o quanto o homem é o explorador do próprio homem. Aí que encontramos o lado ruim da mecanização.

Todos os “erros” passam pela visão do lucro excessivo que as organizações tanto buscam, esquecem de ver seus operários como a parte mais importante do processo e acreditam que eles são apenas peças substituíveis. Nesses tempos modernos espera-se ter empresas que utilizem burocracias para melhor controle das tarefas, porém não se esquecendo de ter sempre uma visão holística e humanística de todo o processo. Minimizando os futuros “erros” que, com certeza, existirão e valorizar mais o quesito motivacional para os empregados que sempre que puderem escolher não aceitarão o processo mecanizado, ocasionando alta rotatividade.

Finaliza-se com uma visão de que todo processo precisa ser adaptado a realidade de cada organização, buscando sempre o melhor caminho, envolvendo empresa e empregados no desenvolvimento racional das tarefas exigidas.

Este capítulo em particular é bastante útil para estudantes de universidade em seus primeiros contatos com a administração fornecendo uma visão bem clara do que foi a mecanização e o que ela representa nos dias de hoje nas organizações, e o quanto ainda é utilizada nesses tempos modernos. É também, um verdadeiro dispositivo de pesquisa para diretores, pesquisadores e estudantes. Seu autor, Gareth Morgan é conhecido por sua contribuição ao desenvolvimento das ciências sociais. É autor de numerosos artigos e obras. É membro do conselho editorial de vários periódicos, conferencista e professor de Ciências da Administração na Universidade de York, em Toronto, Canadá.

Trabalho apresentado a disciplina de Teoria Geral das Organizações como atividade complementar

quinta-feira, 18 de março de 2010

10 inovações que mudarão os negócios

Financial Times - Folha de S. Paulo "Financial Times" mapeia tendências de consumo e de gestão diante de um cenário que concilia o pós-crise a novas tecnologias.
A CRISE econômica que se alastrou pelo mundo no fim de 2008 e causou transtornos só superados, nos últimos cem anos, pelo crash de 1929 pôs em xeque dogmas de gestão. A obsessão pelo lucro, simbolizada por empresas como o Lehman Brothers, o uso insustentável de recursos naturais, materiais e humanos e mesmo a noção de que é preciso esconder os fracassos de uma companhia mostraram-se técnicas ineficientes, quando não prejudiciais, de administração.
Paralelamente, novos comportamentos, associados a tecnologias inovadoras nas áreas financeira, energética e computacional, sinalizam transformações profundas na maneira de fazer negócios em todo o planeta.
Esses fenômenos, alguns dos quais já perceptíveis, foram mapeados por colunistas e repórteres do diário britânico "Financial Times", que nestas páginas apresentam tendências que devem se disseminar até o final da próxima década.
1 - Computação em céu aberto
Portáteis serão como supercomputadores
2 - Trabalhar por mais tempo
Aposentadoria dá lugar à gestão de empresas
3 - A geração X chega ao topo
Após crise, geração X ganha espaço
4 - Energia mais inteligente
Novas tecnologias racionalizam a geração e o uso da eletricidade
5 - A informação tem valor
Dogma do conteúdo gratuito perde força
6 - Ganhando com o fracasso
Tentativa e erro viram técnica de negócios
7 - A cobiça não é tão boa
Obsessão pelo lucro pode quebrar empresas
8 - Livrai-nos das contas
Internet agora muda a forma de lojas físicas
9 - Fazer mais com menos
Concorrência força ganho de eficiência
10 - O hedge, agora pessoal
Temidas, inovações financeiras podem estimular o crescimento
Leia tudo no link abaixo:
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UTILIDADE - CURSOS GRATUITOS PELA INTERNET 

Selecionei alguns links de cursos a distância, totalmente grátis e úteis para quem quiser fazer:





FUNDAÇÃO GETÚLIO VARGAS
Link da fundação getúlio vargas com cursos gratuitos e totalmente on line:
http://www5.fgv.br/fgvonline/Default.aspx
Aqui vc se cadastra e já pode iniciar o curso, o certificado é liberado após a conclusão e vc pode imprimir na impressora.

SEBRAE:
link é http://www.ead.sebrae.com.br/hotsite/
No sebrae é só se cadastrar e esperar abrir a turma, porém é preciso ficar atento ao tempo de conclusão de curso, pois geralmente é de 30 dias, dependendo da carga horária. Então concluído é só imprimir o certificado. Eles avisam tudo por email.

CIEE - SÓ PARA ALUNOS MATRICULADOS NO ENSINO MÉDIO OU SUPERIOR POIS PRECISA DA INSTITUIÇÃO E DO NÚMERO DE MATRÍCULA
http://ciee.micropower.com.br/mpls/Web/Portal/Main/Home.aspx
Vários cursos bem interessantes e com certificação, porém é necessário ficar atento ao tempo e fazer o curso com seriedade porque a reprovação fica registrado e prejudica quem estiver querendo arranjar estágio.

JURISWAY
http://www.jurisway.org.br/v2/fimdocurso.asp?id_curso=436&tipocurso=JurisSimples&formato=
esse é sem certificação, se quiser a certificação paga uma quantia.

UNIVERSIDADE FEMININA
http://www.universidadefeminina.com/
diversos cursos interessantes para nós mulheres, tb grátis e com certificado. É mais light apenas para conhecimento, não para a vida acadêmica.

FUNDAÇÃO BRADESCO
http://www.escolavirtual.org.br/cursos.asp
Nesse site vc se cadastra e espera o e-mail liberando o curso, aí entra no ACESSO AOS CURSOS faz a matrícula do curso que foi liberado para vc e conclui no tempo estabelecido. Fiz o de matemática financeira e ao iniciar precisei fazer um pré-teste, depois me matriculei no curso e ao concluí-lo fiz o pós-teste para receber o certificado é preciso acertar 70% do pós-teste aí é só imprimir.
Infelizmente esse site não envia o certificado com nr de documento então acho que algumas instituições não aprovarão. Mas vale o conhecimento. Alguns cursos não são totalmente on line.
link para CALCULADORA VIRTUAL HP 12C - ÚTIL PARA QUEM FIZER O CURSO DE MATEMÁTICA FINANCEIRA, POIS NA HORA DA PROVA NÃO DISPONIBILIZAM A HP VIRTUAL DO CURSO.
http://epx.com.br/ctb/hp12c.php

ESAG - ESCOLA SUPERIOR DE ADM E GESTÃOEste link não dá certificação e não precisa se cadastrar, serve apenas como conhecimento.
http://www.esag.edu.br/ocw/cursos.html

SENAI
http://www.senai.br/ead/cursos.asp?Pesquisa=1

IEL
http://www.iel.org.br/estagioead/

Célia Buarque

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