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segunda-feira, 9 de julho de 2012

PRINCIPAIS BLOCOS ECONÔMICOS

Blocos Econômicos

Após a Segunda Guerra Mundial surgiu à necessidade de ampliar fronteiras e buscar novos mercados e então se precisou criar mecanismos para que esses objetivos fossem alcançados, dentre outras medidas, a criação dos Blocos Econômicos que são associações de países que estabelecem relações econômicas privilegiadas entre si.

BLOCOS ECONÔMICOS NO MUNDO


Figura 1: Blocos econômicos no mundo

 “Isenção ou redução do imposto de importação [...] não são todos os produtos que gozam dessa regalia”. Cabe ao país participante determinar quais os produtos que têm tratamento preferencial e suas particularidades. Essas interdependências dos países desses blocos fazem com que fiquem vulneráveis a crises existentes nos membros participantes, por outro lado, o contrário também acontece, o sucesso comercial pode refletir em seus associados.
Estão entre os principais blocos: 
UE - União Europeia: Tem sua origem em 1957 na antiga CEE - Comunidade Econômica Européia. Em 1991 é aprovado em Maastricht (Holanda) o Tratado da União Européia, em 1992 consolida-se o Mercado Comum Europeu, com a eliminação de barreiras alfandegárias entre os países membros. Os países integrantes são: Alemanha, Áustria, Bélgica, Bulgária. Chipre, Dinamarca, Eslováquia, Eslovênia, Espanha, Estônia, Finlândia, França, Grécia, Hungria, Irlanda, Itália, Letônia, Lituânia, Luxemburgo, Malta, Países Baixos (Holanda), Polônia, Portugal, Reino Unido, República, Romênia e Suécia. Macedônia, Croácia e Turquia se encontram em fase de negociação. Estes países são politicamente democráticos, com um Estado de direito em vigor. 
NAFTA - North American Free Trade Agreement: O Acordo de Livre Comércio da América do Norte (Nafta) é um instrumento de integração das economias dos EUA, do Canadá e do México, Iniciado em 1988 por norte-americanos e canadenses, o bloco recebe a adesão dos mexicanos em 1993. 
MERCOSUL - Mercado Comum do Sul: Criado em 1991. Em 1995, instala-se uma zona de livre comércio, situação em que cerca de 90% das mercadorias fabricadas nos países membros podem ser comercializadas internamente sem tarifas de importação.  O Mercosul tem como atuais membros Brasil, Argentina, Uruguai, Paraguai, Venezuela. 
ASEAN - A Associação das Nações do Sudeste Asiático (Asean) surge em 1967, na Tailândia, com o objetivo de assegurar a estabilidade política e de acelerar o processo de desenvolvimento da região. Membros - Indonésia, Malásia, Filipinas, Cingapura, Tailândia(1967), Brunei (1984), Vietnã (1995), Mianmar, Laos (1997), Camboja (1999). 
CARICOM - O Mercado Comum e Comunidade do Caribe (Caricom), criado em 1973, é um bloco de cooperação econômica e política formado por 14 países e quatro territórios. Em 1998, Cuba foi admitida como observadora. Membros - Barbados, Guiana, Jamaica, Trinidad e Tobago (1973); Antígua e barbuda, Belize, Dominica, Granada, Santa Lúcia, São Vicente e Granadinas, São Cristóvão e Névis (1974); Suriname (1995); Bahamas torna-se membro em 1983, mas não participa do mercado comum.  
SACU- A União Aduaneira da África Austral (UAAA), também conhecida pela sigla em inglês SACU (Southern Africa Customs Union) é uma união aduaneira de cinco países do sul de África. 
APEC - A Cooperação Econômica da Ásia e do Pacífico (Ásia-Pacific Economic Cooperation (APEC)) é um bloco que engloba economias asiáticas, americanas e da Oceania. Sua formação deveu-se à crescente interdependência das economias da região da Ásia-Pacífico. Membros, que são: Austrália; Brunei; Canadá; Chile; China; Hong Kong; Indonésia; Japão; Coreia do Sul; Malásia; México; Nova Zelândia; Papua-Nova Guiné; Peru; Filipinas; Rússia; Singapura; Taiwan; Tailândia; Estados Unidos da América; Vietname. Magrebe  - O Magrebe ou Magreb (em língua árabe, المغرب, Al-Maghrib, que significa "poente" ou "ocidente") é a região noroeste da África. Em sentido estrito, ("Pequeno Magreb" ou Magreb Central) inclui Marrocos, Saara Ocidental, Argélia e Tunísia. O Grande Magreb inclui também a Mauritânia e a Líbia.[1]. Na época do Império Romano, era conhecido como África menor. 
ALBA - A Aliança Bolivariana para os Povos da Nossa América – Tratado de Comércio dos Povos (do espanhol Alianza Bolivariana para los Pueblos de Nuestra América – Tratado de Comercio de los Pueblos) ou simplesmente ALBA (antiga Alternativa Bolivariana para as Américas)[3] é uma plataforma de cooperação internacional baseada na ideia da integração social, política e econômica entre os países da América Latina e do Caribe. ALBA-TCP é composta por oito países, sendo que quatro deles possuem governos de cunho socialista. Além de Venezuela, Cuba, Bolívia aderiram ao bloco: Nicarágua, Dominica, Equador, Antígua e Barbuda e São Vicente e Granadinas. 
PACTO ANDINO - A Comunidade Andina de Nações (em espanhol, Comunidad Andina de Naciones, abreviado CAN) é um bloco econômico sul-americano.Menbros: Bolívia, Colômbia, Equador e Peru. 
ALADI - A Associação Latino-Americana de Integração – ALADI foi instituída pelo Tratado de Montevidéu, em 12.08.80, incorporado ao ordenamento jurídico nacional pelo Decreto-Legislativo nº 66, de 16/11/1981, para dar continuidade ao processo de integração econômica iniciada em 1960 pela Associação Latino-Americana de Livre Comércio – ALALC. Membros: Bolívia, Equador, Paraguai, Chile, Colômbia, Uruguai, Peru, Venezuela, Cuba, Argentina, Brasil e México.  

A relação entre o Mercosul e a União Europeia tem  início em 1995, porém, em 2004, foram paralisadas formalmente diante dos desentendimentos entre os lideres dos dois blocos. Recentemente, após algumas reuniões entre os altos funcionários do Mercosul e da União Europeia, os comissários da UE aprovaram, em Bruxelas, no dia 4/5/2010, apesar da oposição de alguns países do bloco, liderados pela França, a retomada das negociações comerciais para a assinatura de um acordo de livre comércio com o Mercosul (a divulgação oficial da retomada ocorreu na VI Reunião de Cúpula América Latina e Caribe-União Europeia, no dia 17 de maio). Desta maneira, a UE deverá envidar seus esforços na liberalização de seu setor agrícola ao Mercosul. Por outro lado, o Mercosul terá que aplicar maior empenho na abertura, para os europeus, de seu setor industrial. O Mercosul também terá que sobrepor comprometimento na abertura dos seguintes setores/temas: (a) compras governamentais, (b) propriedade intelectual, (c) indicação geográfica, (d) serviços, (e) investimentos, (f) disposições sobre desenvolvimento sustentável. Baseado em alguns estudos, prevê-se que, com a assinatura do acordo, os benefícios econômicos para a UE poderão atingir um aumento de cerca de 4,5 bilhões de euros em suas exportações anuais para o Mercosul. Também é previsto um aumento similar para as exportações do Mercosul à EU, de acordo com o MDIC.

A relação do Brasil com a União Europeia está exemplificada na tabela abaixo, onde pode se perceber que, em relação as exportações comparativas de Jan/2011 e Jan/2012 somente com a Bélgica houve um crescimento, os demais, houve decréscimo. Em relação às importações do mesmo período comparativo, somente com a Itália houve crescimento.
Este quadro Resumo dos Principais Mercados foi adaptado pelos autores do artigo com base na tabela acima do MDIC/SECEX.

O comércio internacional tem se intensificado no mundo inteiro e os Acordos Internacionais de Comércio é a mais moderna das relações econômicas sendo até maior que os blocos. No passado e até os dias atuais os países se associam aos seus parceiros regionais para criarem blocos e assim se mostrarem fortalecidos diante dos gigantes existentes. Essa realidade pode vir a mudar como forma de ser criado um livre comércio internacional quando alguns países abrirem mão dos protecionismos que hoje utilizam.

O crescimento comercial, as desregulamentação financeiras, a globalização, a queda da taxa de juros, enfim a explosão descontrolada das práticas das classes capitalistas são as grandes explicações para algumas crises atuais, mesmo ressaltando que as crises não são   somente financeiras.  Para o Brasil o livre comércio tem se dado de forma bastante satisfatória com aumento da sua balança comercial e novos mercados.



REFERÊNCIAS
JÚNIOR, Wilson Fernandes Bezerra. Comércio Internacional e os Blocos Econômicos. Disponível em: http://www.nead.unama.br/site/bibdigital/pdf/artigos_revistas/251.pdf. Acessado em 05/03/20012.

MIDC. Balança Divulgação Maio Final 2010. Disponível em: http://www.desenvolvimento.
gov.br/sitio/interna/index.php?area=5?. Acessado em 05/03/2012.

MUNDO DO VESTIBULAR. Disponível em: articles/4256/1/BLOCOS-ECONOMICOS---UE-NAFTA-MERCOSUL->. Acessado em 12/11/2010.

RATTI, Bruno. Comércio Internacional e câmbio. 10ª. ed. São Paulo: Aduaneiras, 2000.

WIKIPÉDIA. Disponível em http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Regional_Organizations_
Map.png. Acessado em 05/03/2012.



Autores: Altevir Júnior; Célia  Buarque
Vilma  Costa 

Trabalho apresentado a disciplina de atualidades.

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Principais Blocos Econômicos e o impacto deles sobre o Brasil


Principais Blocos Econômicos e o impacto deles sobre o Brasil

Altevir Fernandes Q. Júnior (FACEX) altevir.junior@tokiomarine.com.br
Célia Regina L. Buarque de Souza (FACEX) celiabuarque@hotmail.com
Iracema Luciano de Azevedo (FACEX) iracemaluazevedo@hotmail.com
Sebastiana Barbosa de Lima (FACEX) annabarbosa2009@hotmail.com
Vilma Alves da Costa (FACEX)  vilmaalves_rn@yahoo.com.br

Resumo: O presente trabalho tem como objeto uma visão sobre os principais blocos econômicos e uma análise do impacto deles sobre o Brasil. Buscou-se referencial teórico em livro de Comércio Internacional e Câmbio, pesquisas em Revistas online entre outros. Analisou-se os dados coletados e pode-se perceber que há um aumento significativo do comércio internacional do Brasil com países da África, China e uma queda com os países da União Européia e EUA. Nas Exportações destaque para os produtos básicos 52,1%, semimanufaturados com 55,3% e manufaturados com 24,5%. Já nas Importações destaque para as categorias de bens de consumo com um acréscimo de 55%, bens intermediários de 45,6% e bens de capital 35,9%. Concluiu-se que para o Brasil houve um recorde histórico de exportação e importação para o acumulado de janeiro-maio com um melhor saldo mensal desde Junho-2009 (US$ 4,6 bilhões) com destaque para a participação de minério de ferro e petróleo nas exportações. Não há ainda efeito da crise européia nas exportações levando assim a revisão da meta de 2010 para US$ 180 bilhões de exportação. Para o Brasil o livre comércio tem se dado de forma bastante satisfatória com aumento da sua balança comercial e incrementação de novos mercados a exemplo da África e China e redução de outros como EUA e UE o que é positivo do ponto de vista da diversificação de mercado.

Palavras-chave: Blocos Econômicos; Comércio Internacional; Brasil
1 Introdução
O presente trabalho tem como foco uma visão sobre os principais blocos econômicos e uma análise do impacto deles sobre o Brasil. Utilizou-se para a coleta de dados a modalidade de pesquisa bibliográfica e visitas a sites especializados de Comércio Internacional. Para maior compreensão do tema se fez uma breve passagem pela história para compor o cenário onde surgiu a necessidade da criação desses blocos.
Após a Segunda Guerra Mundial surgiu à necessidade de ampliar fronteiras e buscar novos mercados e então se precisou criar mecanismos para que esses objetivos fossem alcançados, dentre outras medidas, a criação dos Blocos Econômicos que de acordo com MUNDO VESTIBULAR (2010) se pode definir como sendo (figura 1):

Associações de países que estabelecem relações econômicas privilegiadas entre si. [...] Na América se destacam o Nafta, o Mercosul e, em menor grau, o Pacto Andino e o Caricom; na Europa, a UE e a Comunidade dos Estados Independentes (CEI); na África há o SADC; na Ásia, o Asean. Também está em fase de implantação o bloco transcontinental Apec, que reúne países da América e da Ásia, e continuam as negociações para a formação de um bloco abrangendo toda a América, o Alca.

BLOCOS ECONÔMICOS NO MUNDO


Figura 1: Blocos econômicos no mundo
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Regional_Organizations_Map.png

Com a globalização a competição entre os países ficou muito acirrada levando-os a buscarem parceiros na tentativa de maximizar e multilateralizar o comércio internacional sabedores que diante do novo cenário só os mais fortes sobrevivem. Esses acordos apresentam as seguintes vantagens segundo RATTI (2000): “Isenção ou redução do imposto de importação [...] não são todos os produtos que gozam dessa regalia”. Cabe ao país participante determinar quais os produtos que têm tratamento preferencial e suas particularidades. Essas interdependências dos países desses blocos fazem com que fiquem vulneráveis a crises existentes nos membros participantes, por outro lado, o contrário também acontece, o sucesso comercial pode refletir em seus associados.
O primeiro bloco econômico segundo JÚNIOR (2010) aparece na Europa em 1957 chamado de CEE – Comunidade Econômica Européia considerado o embrião da atual União Européia. Nos anos 90 é fortalecida a tendência de regionalização da economia com o desaparecimento dos dois grandes blocos da Guerra Fria liderados pelos Estados Unidos e União Soviética estimulando assim a globalização.


2. Principais Blocos e o impacto sobre o Brasil
De acordo com o MUNDO DO VESTIBULAR (2010) Os blocos econômicos com maior destaque são: UE - União Européia: Tem sua origem em 1957 na antiga CEE - Comunidade Econômica Européia. Em 1991 é aprovado em Maastricht (Holanda) o Tratado da União Européia, em 1992 consolida-se o Mercado Comum Europeu, com a eliminação de barreiras alfandegárias entre os países membros. Os países integrantes são: Alemanha, Áustria, Bélgica, Bulgária. Chipre, Dinamarca, Eslováquia, Eslovênia, Espanha, Estônia, Finlândia, França, Grécia, Hungria, Irlanda, Itália, Letônia, Lituânia, Luxemburgo, Malta, Países Baixos (Holanda), Polônia, Portugal, Reino Unido, República, Romênia e Suécia. Macedônia, Cróacia e Turquia se encontram em fase de negociação. Estes países são politicamente democráticos, com um Estado de direito em vigor. Com essa nova configuração a União Européia passa a contar com uma população de quase 500 milhões de pessoas, 20 línguas oficiais, o PIB (Produto Interno Bruto) em 2004 de aproximadamente 12,6 trilhões de dólares, superior ao PIB americano (11,5 trilhões de dólares), tornando-se o maior bloco econômico do planeta.
NAFTA - North American Free Trade Agreement: O Acordo de Livre Comércio da América do Norte (Nafta) é um instrumento de integração das economias dos EUA, do Canadá e do México, Iniciado em 1988 por norte-americanos e canadenses, o bloco recebe a adesão dos mexicanos em 1993. Com ele, consolida-se o intenso comércio regional da América do Norte. O Nafta entra em vigor em janeiro de 1994, com um prazo de 15 anos para a total eliminação das barreiras alfandegárias entre os três países membros, Canadá, EUA e México.
MERCOSUL - Mercado Comum do Sul: Criado em 1991. Em 1995, instala-se uma zona de livre comércio, situação em que cerca de 90% das mercadorias fabricadas nos países membros podem ser comercializadas internamente sem tarifas de importação. O Mercosul cuja estrutura física e administrativa esta sediada em Montevidéu, tem um mercado potencial de 220 milhões de consumidores e um PIB de 1,1 trilhão de dólares. Deve-se considerar também que, no decorrer do século 21, a água será um elemento estratégico essencial, e neste caso é importante destacar que dentro do Mercosul estão as duas maiores bacias hidrográficas do planeta: a do Prata e a da Amazônia. O Mercosul tem como atuais membros Brasil, Argentina, Uruguai, Paraguai, Venezuela.
ASEAN - A Associação das Nações do Sudeste Asiático (Asean) surge em 1967, na Tailândia, com o objetivo de assegurar a estabilidade política e de acelerar o processo de desenvolvimento da região. Hoje, o bloco representa um mercado de 510 milhões de pessoas e um PIB de 725,3 bilhões de dólares. A eliminação das barreiras econômicas e alfandegárias entrará em vigor no ano 2002. Em 1999, a Asean admite como membro o Camboja. Membros - Indonésia, Malásia, Filipinas, Cingapura, Tailândia(1967), Brunei (1984), Vietnã (1995), Mianmar, Laos (1997), Camboja (1999).
CARICOM - O Mercado Comum e Comunidade do Caribe (Caricom), criado em 1973, é um bloco de cooperação econômica e política formado por 14 países e quatro territórios. Em 1998, Cuba foi admitida como observadora. O bloco marca para 1999 o início do livre comércio entre seus integrantes. Membros - Barbados, Guiana, Jamaica, Trinidad e Tobago (1973); Antígua e barbuda, Belize, Dominica, Granada, Santa Lúcia, São Vicente e Granadinas, São Cristóvão e Névis (1974); Suriname (1995); Bahamas torna-se membro em 1983, mas não participa do mercado comum. O Haiti é admitido em julho de 1997, porém suas condições de acesso ainda não foram concluídas. Territórios: Montserrat (1974); ilhas Virgens Britânicas, Ilhas Turks e Caicos (1991); Anguilla (1999).
Segundo a WIKIPÉDIA (2010), o outro Bloco Econômico em destaque é o  SACU- A União Aduaneira da África Austral (UAAA), também conhecida pela sigla em inglês SACU (Southern Africa Customs Union) é uma união aduaneira de cinco países do sul de África. A UAAA é a união aduaneira mais antiga do mundo ainda em vigência (a exemplo do já extinto Zollverein alemão de 1834 que precedeu a unificação do território da atual Alemanha). Foi criada em 1910 como Acordo de União Aduaneira entre a então União da África do Sul e no Alto Comissariado dos Territórios Bechuanaland, Basutoland e Suazilândia. Com o advento da independência destes territórios, o acordo foi atualizado e em 11 de Dezembro de 1969, foi relançado como UAAA com a assinatura de um acordo entre a República da África do Sul, Botswana, Lesoto e Suazilândia. O sindicato, oficialmente atualizado, entrou em vigor em 1 de Março de 1970. Após a independência da Namíbia da África do Sul em 1990, entrou para a UAAA como o seu quinto membro. O seu objetivo consiste em manter o livre intercâmbio de mercadorias entre os países membros. Ele prevê uma pauta externa comum e uma política comum imposta pela pauta aduaneira comum para esta zona. Todas as alfândegas e os impostos recolhidos na área aduaneira comum são pagas na África do Sul revertendo para o Fundo Nacional de Receita. A receita é partilhada entre os membros, de acordo com uma fórmula de partilha de receitas, tal como descrito no acordo. A África do Sul é o depositário. Apenas Partes dos Estados-Membros são calculadas com a África do Sul para receber o residual. As receitas constituem uma parte substancial da receita do estado dos países membros.
Apresentou-se os dados econômicos para o impacto dos blocos econômicos frente ao Brasil para visualização através de tabelas e se pode perceber que, segundo o MIDC (2010) a meta de exportação para 2010 é de US$ 180 bilhões o que equivale a +17,6% sobre 2009 revelando que houve um recorde histórico de exportação (Tabela 1) e importação para o acumulado de janeiro-maio (Tabela 2); Melhor saldo mensal desde Junho-2009 (US$ 4,6 bilhões); Destaque para a participação de minério de ferro e petróleo nas exportações (Tabela 3).; Não há ainda efeito da crise européia nas exportações.

TABELA 1: Pode-se perceber um aumento significativo de exportação para a África de 37,2%
e uma queda de 15,9% para os EUA.
Fonte: MDIC - Balança Divulgação Maio Final 2010

TABELA 2: Pode-se perceber um aumento significativo das importações oriundas da Ásia de 28,0%
para 30,4% e uma queda dos produtos oriundos dos EUA 17,9% para 15,0% e da União Européia
de 23,1% para 21,5%.
Fonte: MDIC - Balança Divulgação Maio Final 2010
TABELA 3: Pode-se perceber um aumento significativo das importações oriundas da Ásia de 28,0%
para 30,4% e uma queda dos produtos oriundos dos EUA 17,9% para 15,0% e da União Européia
de 23,1% para 21,5%.
Fonte: MDIC - Balança Divulgação Maio Final 2010
Importações por categoria de uso em Maio-2010/2009, cresceram as categorias de bens de consumo (+55%), sendo +75,9% de bens duráveis (automóveis: 72,5%, Argentina, Coréia do Sul e México), combustíveis e lubrificantes (+47,9%, por conta do aumento do preço de petróleo e de quantidade/preço de diesel, gás e carvão), intermediários (+45,6%) e bens de capital (+35,9%). Já para as exportações e os fatores agregados apresentam os presentes dados: Comparação Maio-2010/2009: destaque nos básicos => petróleo (+175%, US$ 1,7 bi), minério de ferro (+160%, US$ 2,2 bi), carne bovina (+46%, US$ 455 mi), café em grão (+19%, US$ 322 mi) e carne de frango (+17,5%, US$ 470 mi); semimanufaturados => alumínio em bruto (+219%, US$ 114 mi), celulose (+102%, US$ 402 mi), couros e peles (+65%, US$ 156 mi), e açúcar em bruto (+57%, US$ 773 mi); e manufaturados => máquinas e apars. p/terraplanagem (+225%, US$ 123 mi), óxidos e hidróxidos de alumínio (+224%, US$ 150 mi), veículos de carga (+118%, US$ 133 mi), laminados planos (+76%, US$ 133 mi), óleos combustíveis (+61%, US$ 304 mi), autopeças (+56%, US$ 301 mi), aviões (+39%, US$ 283 mi), automóveis (+40%, US$ 368 mi), e bombas e compressores (+28%, US$ 117 mi).

3 Conclusão
Conclui-se que o comércio internacional tem se intensificado no mundo inteiro e que os Acordos Internacionais de Comércio é a mais moderna das relações econômicas sendo até maior que os blocos. No passado, e até atualmente, os países se associam aos seus parceiros regionais para criarem blocos e assim se mostrarem fortalecidos diante dos gigantes existentes. Essa realidade pode vir a mudar como forma de ser criado um livre comércio internacional, quando alguns países abrirem mão dos protecionismos que hoje utilizam. Para o Brasil o livre comércio tem se dado de forma bastante satisfatória com aumento da sua balança comercial e incrementação de novos mercados, a exemplo da África e China e redução de outros como EUA e UE o que é positivo do ponto de vista da diversificação de mercado. Só o futuro dirá se isso virá a ser realidade vai depender, basicamente, da competência e visão macroeconômica dos gestores desses países.

REFERÊNCIAS
JÚNIOR, Wilson Fernandes Bezerra. Comércio Internacional e os Blocos Econômicos. Disponível em: http://www.nead.unama.br/site/bibdigital/pdf/artigos_revistas/251.pdf. Acessado em 12.10.2010.
MIDC. Balança Divulgação Maio Final 2010. Disponível em: http://www.desenvolvimento.gov.br
/sitio/interna/index.php?area=5?. Acessado em 12.11.2010.

MUNDO DO VESTIBULAR. Disponível em: . Acessado em 12/11/2010.

RATTI, Bruno. Comércio Internacional e câmbio. 10ª. ed. São Paulo: Aduaneiras, 2000.

WIKIPÉDIA. Disponível em http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Regional_Organizations_Map.png. Acessado em 12.11.2010.


Trabalho apresentado a disciplina de Análises Econômicas II no 4º período.

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